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Cabine a cabine: como cada escola passou em frente aos módulos de jurados na segunda do Grupo Especial do Rio

Por Fiel Matola, Renato Palhano e Walter Farias

Tuiuti

Comissão de Frente

Cabine 1: Com o tema “Um conto pra lá do Marajó” a comissão de frente liderado por Lucas Maciel e Karina Dias chegou nessa cabine com 3 minutos de desfile. Com uma coreografia bem executada e com uma indumentária que em certo momento parecia uma onda do mar, a Tuiuti fez uma comissão correta. O elemento cenográfico se transformou para a coroação do boi, este momento foi ovacionado pela plateia.

Cabine 2: Comissão de frente com uma coreografia bem sincronizada no conjunto da dança. Interagindo com o tripé, tem seu auge na coroação do búfalo. Passou competente, mas sem emocionar.

Cabine 3: Coreógrafos Lucas Maciel e Karina Dias trouxeram uma comissão bem coreografada. Com ajuda de um elemento cênico que contribuiu para que pudessem contar a história do enredo, a apresentação deixou claro pro público uma sinopse do enredo que se desenrolou nas alas.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Cabine 1: Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane reapresentando “Flor de Lótus”, com uma fantasia muito requintada, o bailado foi correto, porém, com um não sincronismo com o mestre-sala, teve um momento da pegada da bandeira que foi brusca.

Cabine 2: O casal Raphael e Dandara apresentou uma dança marcada e pouco ousada. O casal parecia ter receio de se mostrar mais na dança. Foi um pouco fria.

Cabine 3: Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane trazem o significado da Flor de Lotus. Assim, o casal usou belas roupas em tom dourado e com detalhes azuis. A apresentação teve boa utilização do espaço reservado para eles e leveza nos movimentos, porém, Dandara teve dificuldades em manter o pavilhão bem evidenciado.

Harmonia

Cabine 1: A Harmonia da Tuiuti oscilou, as primeiras alas estavam cantando muito bem, o que não seguiu para as alas finais, o carro de som fez seu papel, porém, nota-se excesso de “cacos” por parte do intérprete.

Cabine 2:  Harmonia da escola mostrou que sabe o terreno que pisa. Tudo dentro do combinado.

Cabine 3: Wander Pires mostrou que não tem o seu nome na história do Carnaval À toa. Fez uma bela interpretação do samba e ajudou o mesmo a crescer na avenida. O carro de som esteve em sintonia com a bateria e o chão da escola cantou bem.

Enredo

Cabine 1: Um enredo simples e bem contado. O senão se dá um excesso de setores da Índia que não era muito citado no samba.

Cabine 2: Enredo foi bem representado na avenida. Mas tiveram momentos um pouco confusos na parte final, mas de maneira em geral foi bem desenvolvido.

Cabine 3: Mogangueiro da cara preta. A Escola traz a história dos búfalos da Ilha de Marajó. Com belo conjunto de Alegorias e fantasias, além de bom samba, a Tuiuti apresentou o enredo de forma clara para o público.

Evolução

Cabine 1: A evolução seguiu correta e com a comunidade movimentando-se muito bem. O problema foi na entrada da última alegoria, está que teve dificuldades para entrar e fez um clarão na frente deste setor.

Cabine 2: Evolução da escola oscilou um pouco na metade do desfile. Ouve uma pequena parada na evolução, mas o ritmo foi retomado.

Cabine 3: A escola não demonstrou buracos e nem correrias. Manteve ritmo constante e evoluiu sem grandes problemas.

Samba

Cabine 1: Com uma letra dentro do enredo e melodia boa para o cortejo o samba rendeu um bom desfile.

Cabine 2: O belo samba da Paraíso do Tuiuti mostrou musculatura na avenida e segurou bem o canto da escola. Wander em grande forma, segurou até nos momentos que o samba deu uma caída .

Cabine 3: O samba esteve dentro do enredo e ajudou na compreensão do mesmo. Com bom trabalho do carro de som e bateria, ganhou o público logo no início, mas a partir dos 48minutos de apresentação começou a perder força e só retomou na apresentação da bateria. Assim, pode-se dizer que funcionou em partes.

Fantasias

Cabine 1: Com fantasias bem acabadas e dentro do enredo, os carnavalescos tiveram capricho e esmero. A utilização das cores e dos materiais foi ponto ápice.

Cabine 2: Fantasias da professora Rosa Magalhães é a coisa que mais fica evidente na escola. A professora deu uma aula de bom gosto.

Cabine 3: As fantasias não estavam luxuosas, mas estavam com bons acabamentos e beleza. Além disso, ajudou a contar o enredo de forma clara.

Alegorias

Cabine 1: Bom acabamento, porém via-se diferenças grandes entre alegorias, a alegoria 3 por exemplo, teve um acabamento melhor que as demais. A utilização de pouca finalização nos carros também era notada.

Cabine 2: Alegorias grandes para o padrão da Rosa, mas nem por isso ela saiu de sua
característica. Um acabamento caprichado.

Cabine 3: As alegorias estavam belas, mas com alguns pequenos problemas de acabamento. No entanto, Destaque para o terceiro carro “o mogangueiro correu para o igarapé”, que levantou o público no setor 10.

Portela

Comissão de Frente

Cabine 1: “Como tudo Começou” era o que representou a comissão de frente, Léo Senna e Kelly Siqueira coreografaram os integrantes que apresentava de forma poética os momentos de inspiração de Paulo, Caetano e Rufino à criação da Portela. Um olhar moderno é muito feliz na apresentação, passos bem sincronizados e utilização do elemento cenográfico de forma perfeita. Ápice quando Paulo sobe na “mesa” e ela transforma em Águia.

Cabine 2: Comissão de frente veio representado uma romantização da fundação entra Paulo, Caetano e Rufino. Elementos virem com uma roupa tradicional de comissão de frente, antes de teatralização do quesito e o momento de ápice é o nascimento da água em êxtase. Pouco morna.

Cabine 3: Senna e Kelly Siqueira. Simbolizam os momentos de inspiração de Paulo e os fundadores da escola. Com dança-teatro precisa, a comissão apresentou com maestria seu objetivo. Além disso, a comissão arrancou aplausos do público ao revelar o voo da águia.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Cabine 1: Trajando “A nobreza que desfila” Marlon Lamar e Lucinha Nobre, com uma indumentária e bailado perfeito. Em sua apresentação os rodopios foram bem executados, ponto muito belo para o momento da girafa 360 da bandeira.

Cabine 2: O casal Marlon e Lucinha Nobre apresentaram bastante dificuldades na apresentação. A porta bandeira se dividiu em dançar e segurar seu adereço da cabeça.

Cabine 3: Marlon Lamar e Lucinha Nobre. Representam a Portela enquanto a Majestade do Samba. O experiente casal fez uma apresentação segura e utilizou bem todo o espaço destinado para eles. Fora isso, tiveram boas trocas de olhares e movimentos sincronizados. Todavia, Lucinha chegou na cabine 3 sem a parte da cabeça de sua roupa.

Harmonia

Cabine 1: A Harmonia da Portela foi positiva ao longo do desfile, porém, como ficou um clarão na frente à harmonia ficou prejudicada. As alas finais também não executaram o bom canto como as iniciais.

Cabine 2: Harmonia teve momentos bons, até acontecer um problema no terceiro carro
da escola.

Cabine 3: Gilsinho liderou o carro de som da Azul e Branca muito bem, no entanto, ao longo do desfile o canto da escola caiu. Talvez, reflexo da preocupação do público com os problemas apresentados na evolução.

Enredo

Cabine 1:. O enredo se torna de difícil entendimento sem linha cronológica ou qualquer forma de visão. Não tem claro um fio condutor para apresentar o centenário da Portela.

Cabine 2: Um enredo de fácil assimilação. O conjunto proposto passou o recado.

Cabine 3: “O azul que vem do infinito”. Traz a trajetória centenária da Portela. Trazer 100 anos de samba para avenida não é tarefa fácil, porém, a escola conseguiu apresentar o enredo de forma clara.

Evolução

Cabine 1: Evolução problemática, com um clarão se mais de um setor na frente da segunda alegoria. Problemas também de clarão, mas bem menor na penúltima alegoria.

Cabine 2: Evolução prejudicada por um acidente na pista. Com intuito de segurar a escola, os componentes apreensivos já não cantavam mais, e pararam sua evolução.

Cabine 3: A Portela demonstrou problemas no quesito. Não mostrou buraco na cabine 3, mas passou muita lentidão.

Samba

Cabine 1: O samba rendeu bem, porém com uma letra não inspirada.

Cabine 2: o samba passou melhor do que se imaginava no pré-carnaval, mas não empolgou o pessoal além dos primeiros minutos.

Cabine 3: O samba esteve no Enredo e ajudou a conta-lo. No entanto, começou a cair cerca do minuto 41.

Fantasias

Cabine 1: Fantasias bem acabadas, porém com alguns problemas ao passar na avenida.

Cabine 2: Boas fantasias do casal Lage. O conjunto fez um belo impacto visual.

Cabine 3: As fantasias ajudaram a contar o enredo de forma bem esclarecida, todavia, algumas apresentaram problemas de acabamento, como por exemplo, a ala das Baianas.

Alegorias

Cabine 1: Alegorias simples, com problema de acabamento no abre-alas e no tripé “Lendas e Mistérios da Amazônia! ”. Problema também na iluminação da quarta alegoria. Ressalto também a volumetria das alegorias, não estavam coesas, olá última alegoria por exemplo, estava limpa, mas com uma estrutura diferente das demais.

Cabine 2: Alegorias com composições esteticamente e visualmente melhores que dos últimos anos. O problema da terceira alegoria “Carnaval da Guerra” empacou na frisa
do setor 3 e foi preciso muito esforço para andar. Os tripés foram o ponto baixo.

Cabine 3: As alegorias foram belas e também ajudaram no entendimento do samba. Porém, apresentaram alguns problemas.

Vila Isabel

Comissão de Frente: Cabine 1: Alex Neoral e Márcio Jahú trouxeram para o sambódromo uma comissão de frente representando o êxtase, com uma dança muito sincronizada e fantasias perfeita a comissão apresentou o enredo, saldou a Sapucaí e ainda fez um belo espetáculo.

Cabine 2: Comissão de frente representou o Deus Baco e elementos de ninfas representando o nascimento da festa. Muito espetáculo em efeitos especiais, até o ápice
do rei momo nascendo no tripé. Boa apresentação.

Cabine 3: Montada por Alex Neoral e Márcio Jahú. A comissão trouxe uma apresentação com roupas lindíssimas e bem acabadas. Fez uma boa síntese do enredo.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Cabine 1: Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas em sua fantasia que representava o “Reinado do Desgoverno”, com uma troca de roupa sincronizada, o casal ainda conseguiu dar um show de sincronia e rodopios, o mestre-sala parecia inspirado e flutuando na avenida, a garra, cumplicidade e emoção do casal foi transferida para o público. O pavilhão estava a todo momento desfraldado com uma excelente atuação dos dois.

Cabine 2: O casal Marcinho e Cristiane teve uma apresentação insegura. Talvez por ter que participar da teatralização da troca de roupas.

Cabine 3: Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas. Apresentação bela e arriscada. O casal esteve o tempo inteiro mantendo bom contato visual e aproveitou bastante o espaço destinado ao bailado. Além disso, Cristiane teve dificuldades em defender o pavilhão do vento.

Harmonia: Cabine 1: Harmonia impecável. Canto perfeito com um carro de som também perfeito, condução do intérprete foi genial.

Cabine 2: Harmonia forte da escola passou de uma maneira tranquila pelo módulo.

Cabine 3: intérprete Tinga interpretou bem um samba dentro só enredo e que funcionou na avenida.

Enredo

Cabine 1: Contado com maestria e de forma simples, era possível notar o significado de cada ala e alegoria que passava.

Cabine 2: Fazendo do desfile uma celebração, a Vila começou seu enredo ficando nas festas da era antiga do deus dionisíaco até as festas populares do Brasil e do mundo. Até a morte foi uma celebração.

Cabine 3: intérprete Tinga interpretou bem um samba dentro só enredo e que funcionou na avenida.

Evolução

Cabine 1: Sem nenhum problema de componente parado, pelo contrário, o componente vibrou e brincou como nunca. O único “se” na evolução foi da última alegoria que nesse módulo deixou um clarão na frente dela por estar mais devagar que o cortejo.

Cabine 2: Evolução da escola é uma característica do povo de Noel. Mesmo não tendo o samba com o forte, a escola cantou na avenida.

Cabine 3: A Vila evoluiu sem problemas e terminou o desfile em 1:10:01.

Samba:

Cabine 1: Dentro do enredo, com letra objetiva e clara! Já a melodia para cima proporcionou um alegre desfile.

Cabine 2: O samba, que não era muito bem visto no pré-carnaval, cumpriu seu papel dentro da proposta. Funcionou para o desfile.

Cabine 3: O samba esteve dentro do enredo, ajudou no entendimento do mesmo e
pegou na arquibancada.

Fantasias

Cabine 1: Com fantasias dentro do enredo e de excelente qualidade, luxo e bom gosto.

Cabine 2: Conjunto de fantasias muito bem elaborado. Escola estava toda de acordo com o enredo.

Cabine 3: Fantasias caprichadas, com muito colorido e bom acabamento.

Alegorias

Cabine 1: A escola um conjunto impecável de alegorias que interagiu com público a todo momento, além de ser de fácil leitura para o público presente.

Cabine 2: Alegorias estavam muito bonitas e fugiram um pouco de apenas ser figuras humanas, característica do Paulo Barros. Destaque para o carro de São Jorge que parecia vivo na avenida.

Cabine 3: As alegorias estavam lindíssimas, luxuosas e auxiliaram muito bem na compreensão do enredo.

Imperatriz

Comissão de Frente: Cabine 1: Cenas da vida de lampião e seu bando, Marcelo Misailidis trouxe seus componentes contando a história que era o próprio enredo, utilizando bastante o elemento cenográfico, cada ato uma parte do enredo.

Cabine 2: A comissão de frente fez uma apresentação de todo o enredo no quesito. Do lampião lúdico que com seus capangas vai do céu ao inferno e tem lá seu até de celebração. Não teve nenhum ápice, foi protocolar.

Cabine 3: Comandada por Marcelo Misalidis fez uma belíssima apresentação. Com ajuda de um elemento cênico que enriqueceu o espetáculo, a comissão de frente mostrou cenas da vida de Lampião e seu grupo. Foi interessante de ver o trabalho apresentando cenas lúdicos também.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Cabine 1: Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro vieram de Lampião e Maria Bonita com uma indumentária bem acabada e de bom gosto. Fizeram uma dança firme e bem feita, com rodopios bem executados.

Cabine 2: O casal Phelipe e Rafaela deve problemas no passo da dança e no vento que não colaborou, mais uma vez, os casais que passaram pelo módulo. Houve um momento que o mestre-sala foi enganado pelo vento ao pegar a bandeira.

Cabine 3: Phelipe Lemos e Raphaela Theodoro tiveram dificuldades com o vento que fazia na cabine 3 em sua apresentação. Porém, estavam bem conectados e vestidos lindamente.

Harmonia

Cabine 1: A escola cantou bem o samba sem deixar cair o andamento.

Cabine 2: Harmonia da escola foi competente, como sempre.

Cabine 3: O carro de som se mostrou entrosado com a bateria e chão da escola.

Enredo

Cabine 1: Enredo claro, contado através do cortejo que passava.

Cabine 2: Enredo muito acessível e bem distribuído na avenida. Foi um conjunto de fácil assimilação.

Cabine 3: A Imperatriz levou o universo dos cordéis e mostrou o conto sobre a chegada de Virgulino ao céu e inferno. Com fantasias, Alegorias e alas bem caprichadas, a Escola apresentou um enredo de boa compreensão.

Evolução

Cabine 1: Evolução sem erros, tranquila e sem clarões. Escola dançando alegre e bem.

Cabine 2: A evolução poderia ser um pouco mais lenta, brincar mais na avenida. A escola pareceu mais rápida que o normal, mas nada que comprometesse.

Cabine 3: A verde e branca evoluiu bem e não teve grandes questões além de um problema com o abre alas que parou após o último módulo, mas rapidamente a equipe de puxadores chegou ao local e fez o carro andar. Dessa forma, a evolução seguiu bem.

Samba

Cabine 1: O samba enredo contou claramente o enredo em sua letra e impulsionou o componente a fazer um desfile correto.

Cabine 2: O samba poderia ter um desempenho melhor. Pitty Meneses teve sua estreia na escola em grande estilo, mas o samba derrubou um pouco seu desempenho.

Cabine 3: O Samba tem letra dentro do enredo e ajuda no entendimento do mesmo, porém, não funcionou tão bem na venda. Após começo de desfile forte, ele foi caindo até as arquibancadas se calarem.

Fantasias

Cabine 1: Com uma estética de cores variadas e bem utilizadas, fantasias de bom gosto e com um excelente acabamento.

Cabine 2: Fantasias muito bem elaboradas pelo carnavalesco Leandro Vieira. Desenhos do barroco ao sertão nordestino. O conjunto agradou.

Cabine 3: As fantasias da escola estavam belas, com bom acabamento e dentro só enredo.

Alegorias

Cabine 1: Alegoria com excelentes acabamentos e uma volumetria interessante, além de utilizar tons que ficou prazeroso de se ver.

Cabine 2: Alegorias muito bem acabadas e caprichadas, como é de costume. O ponto negativo foi o abre-alas, que merecia um pouco mais de capricho.

Cabine 3: As alegorias ajudaram a contar o enredo da escola

Beija-Flor

Comissão de Frente

Cabine 1: Jorge Teixeira e Saulo Finelon coreografaram a comissão que encenava a trajetória do povo que fez história e a escola não contou. Com uma apresentação excelente, com jogo de luzes, passos bem-feitos e um final excelente. Porém, ficou-se muito tempo na execução dos passos da “indecência que a escola contou” é muito pouco tempo da “independência do enredo”, sendo rápido e só na surpresa final.

Cabine 2: Comissão encena à revolução do povo brasileiro em guerras por soberania popular. O conjunto coreográfico estava bem marcado e com uma composição cênica forte no tripé com imagens reproduzidas no topo do carro. Faltou um toque de explosão na cena final.

Cabine 3: Jorge Texeira e Saulo montaram uma comissão de frente bem coreografada e que contou com o suporte de um elemento cênico que ajudou a contar a história. Na verdade, o elemento cênico foi destaque da apresentação. Com o apagar das luzes da Sapucaí o elemento ganhava uma projeção com mensagens de protesto contra a morte de pessoas não brancas no Brasil e frases de protesto a liberdade de expressão.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Cabine 1: Selminha Sorriso e Claudinho vieram de Encantamento Caboclo, com uma fantasia de muito requinte. Porém, a dança não teve grandes rodopios, ficando com muito jogo de braços e coreografia. Também, em um determinado momento, faltou sincronia do casal.

Cabine 2: O experiente casal Claudinho e Selminha Sorriso mostraram competência na evolução. O vento, mais uma vez, dificultou a evolução, mas o casal soube segurar o rojão da dança.

Cabine 3: Segundo o roteiro do desfile, Claudinho e Selminha Sorriso deveriam personificar caboclos, no entanto, não ficou fácil a compreensão disso para o público. As roupas eram eslumbrantes, entretanto, o bailado não pareceu ter inspiração indígena.

Harmonia

Cabine 1: O canto da escola estava perfeito, cantando aguerrido. O excesso de “caco” pode ter tornado menos harmônico o desfile.

Cabine 2: Harmonia da Beija-Flor da aula de como passar na avenida. Mais uma vez a comunidade passou pela avenida com sua peculiar força de chão.

Cabine 3: O carro de som começou bem e entrosado com a bateria e chão da escola. No entanto, com muitos cacos colocados pelo carro, a escola viu o samba cair.

Enredo

Cabine 1: O enredo estava claro e bem contado.

Cabine 2: O enredo que já virou tradição na escola, a beija-flor trouxe para seu desfile uma composição bem compreendida nos quesitos.

Cabine 3: O carro de som começou bem e entrosado com a bateria e chão da escola. No entanto, com muitos cacos colocados pelo carro, a escola viu o samba cair.

Evolução

Cabine 1: A evolução da Beija-Flor foi correta, com os componentes desfilando soltos e sem nenhum clarão na frente desta cabine.

Cabine 2: Considerada uma máquina de desfilar, a comunidade de Nilópolis não faltou a escola. Bela apresentação.

Cabine 3: Mesmo com problemas em alegorias antes do desfile, a escola não teve grandes problemas com a evolução e fechou o desfile em confortável tempo de 1:07.

Samba

Cabine 1: O samba com letra dentro do enredo e melodia que fez um bom desfile.

Cabine 2: Um samba aclamado no pré-carnaval, a escola parece não ter conseguido transmitir isso para o público. Mas para a própria escola, funcionou entre seus componentes.

Cabine 3: a letra do samba estava dentro do enredo, no entanto, depois de começo forte, caiu de rendimento na arquibancada.

Fantasias

Cabine 1: Fantasias bem acabadas e dentro do enredo. Porém, as fantasias dos últimos setores ficaram aquém. Uma mistura de cores, uma poluição visual.

Cabine 2: Com um começo forte e vigoroso no quesito, a escola deixou a desejar nas fantasias para o final do seu desfile.

Cabine 3: Fantasias belas e ajudando a contar o enredo.

Alegorias

Cabine 1: Problemas na alegoria número 2, na parte do destaque central estava aparecendo ferragem e focos de cinzas, assim como um destaque sem “chapéu”. Na segunda alegoria o telão mostrava as pessoas brincando na Sapucaí, não ficou muito claro a proposta por estar em uma alegoria denominada “Chumbo da Autocracia”, nessa mesma alegoria é possível ver problemas de acabamento no “corpo do dragão”.

Cabine 2: Com alegorias fortes e imponentes, a escola sofreu com acabamento de algumas delas durante o desfile. O segundo carro tinha ferros aparentes no queijo e um destaque sem chapéu.

Cabine 3: Alegorias ajudaram a contar o enredo, mas apresentaram problemas de acabamento e o segundo chassi do abre alas pegou fogo ainda antes do desfile. Desse modo, passou na cabine 3 apagado e com defeitos de acabamento.

Viradouro

Comissão de frente

Cabine 1: “Eis a Flor do seu altar”, a comissão da Viradouro que tem como coreógrafos Rodrigo Neri e Priscilla Mota trouxeram a visão profética da menina Rosa Courá, com ajuda de um elemento cenográfico o elenco fez uma dança sincronizada e contando todo o enredo de forma clara.

Cabine 2: Comissão da Viradouro mostrou uma evolução da menina Rosa Courá e passeou por diversas fazer da vida da homenageada do enredo. Com como encenação no tripé da Rosa Maria, com ventania de rosas foi o ponto alto.

Cabine 3: O casal segredo fez mágica com a comissão de frente da Viradouro e apresentou excelente síntese do enredo apresentado pela escola.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Cabine 1: Julinho Nascimento e Rute Alves vieram de “O Reino Místico das Lagos de Uidá!” com uma fantasia de bom gosto e bem acabada. Ponto positivo para o bailado do casal, muito sincronizado e com passos.

Cabine 2: O casal Julinho e Rute fez uma apresentação impecável no módulo. Sem nenhum erro de passo ou receio. Fez uma dança bem valente.

Cabine 3: Com muita troca de olhares e sintonia, se mostraram seguros e com movimentos bem sincronizados. Estavam vestidos com roupas luxuosas e de excelente acabamento. Fora isso, defenderam bem o pavilhão mesmo precisando lidar com vento.

Harmonia

Cabine 1: A escola cantou muito bem, com um excelente carro de som.

Cabine 2: Harmonia da escola passeou na avenida, sem tirar nem por. Belíssimo.

Cabine 3: Carro de som e bateria mostraram belo entrosamento e contagiaram o chão
da escola.

Enredo

Cabine 1: Enredo muito bem desenvolvido em suas alas e alegorias, bem contado de forma clara e objetiva para o público.

Cabine 2: Um enredo que poderia parecer pesado, não foi o que aconteceu. A escola deu seu recado e não deixou nada a desejar no que um desfile propõe. Foi um entendimento perfeito na avenida.

Cabine 3: Rosa Maria Egipíaca. A escola apresentou a história da primeira autora preta do Brasil. Com Alegorias, fantasias e samba Impecáveis, a escola fez excelente trabalho mostrando o enredo de forma clara.

Evolução

Cabine 1: Perfeita, com os componentes soltos sem fazer nenhum clarão na pista.

Cabine 2: A comunidade de Niterói foi perfeita na passagem da escola. Com um canto forte e vibrante, a Viradouro passou muito bem no quesito.

Cabine 3: Uma aula de evolução. Sem erros, a escola desfilou em ritmo constante e tranquilo do começo ao fim. Os componentes passaram pela cabine 3 se divertindo bastante. Não obstante, a escola fechou o desfile no confortável tempo de 1:07:05.

Samba

Cabine 1: Contando o enredo e de melodia agradável o samba fez bem seu papel.

Cabine 2: Um samba que gerou desconfiança no pré-carnaval, o carro de som comandado por Zé Paulo passou de uma maneira muito agradável e em nenhum momento o andamento caiu.

Cabine 3: O samba se mostrou dentro do enredo e ajudou a contar sua história. Com
bom trabalho do carro de som, ele cresceu e funcionou bem na avenida.

Fantasias

Cabine 1: Requinte e esmero, dando bom efeito visual e com perfeição de detalhes, contando de forma clara o seu significado.

Cabine 2: Fantasias de muito bom gosto e transformou um conjunto estético na avenida
muito eficaz.

Cabine 3: Fantasias luxuosas, de excelente acabamento e bom gosto. Além disso, ajudaram no enredo ficando bem fáceis de entendimento.

Alegorias

Cabine 1: As alegorias estavam com acabamentos perfeitos, muito luxuosas e de bom gosto, utilizou de subterfúgios novos como ilusão de ótica.

Cabine 2: Alegorias de muito bom gosto, na medida. Com bastante brilho e com
acabamentos bem resolvidos, a escola fez muito bonito no quesito.

Cabine 3: As alegorias da escola foram impecáveis também. Lindas, com excelentes
acabamentos e beleza, tinha boa volumetria e auxiliaram no enredo

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