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Barracões do Acesso 2 SP: Morro da Casa Verde apresenta ‘Ominirá’, enredo afro sobre liberdade da mulher e Dona Guga terá lugar especial

Agremiação de Dona Guga busca seu retorno ao Grupo de Acesso I em 2025

A verde e rosa de São Paulo, Morro da Casa Verde é uma tradicional escola da Zona Norte de São Paulo, e está de volta ao Grupo de Acesso II, após dois anos no Acesso I. A agremiação ficou em 8ª lugar no Grupo de Acesso I em 2023, retornou ao grupo na qual foi campeão em 2023. A penúltima escola da noite do sábado, 3 de fevereiro, terá como enredo: “O canto de Ominirá: Negra é a raiz da liberdade!”

O surgimento da ideia e o que é ‘Ominirá’

O carnavalesco do Morro da Casa Verde é o Ulisses Bara, conhecido nos barracões de São Paulo, mas que assina pela primeira vez um projeto como carnavalesco de uma escola. Logo em uma escola tão tradicional quanto o Morro, fundada em 1962 e com muitas raízes afros, mas buscou sair do convencional como contou em entrevista exclusiva para o site CARNAVALESCO.

“O enredo, ele surge a partir de uma vontade que a escola, o Flávio Campello comentou comigo, falou, Ulisses, a escola estava querendo um enredo mais puxado para o Afro, uma coisa mais pegada, e aí eu falei, bom, enredo Afro, tem aquela coisa que as pessoas acham que é muito repetitivo, não é que é repetitivo, é que muitos dos materiais que se usam no enredo Afro acaba criando um efeito visual muito parecido com o outro. Então as pessoas acabam falando, não é repetitivo demais, e aí eu falei, bom, vamos puxar alguma coisa que não tenha falado ainda. Vamos tratar de alguma coisa que tem uma outra cara, tem uma outra cara, e aí comecei a fazer pesquisas, pesquisas, e aí eu encontrei uma história de dezessete mulheres negras que por algum momento fizeram diferença. Fizeram a diferença na luta pela liberdade, e aí mulheres que vieram da África, outras que já nasceram aqui também em quilombos, e aí eu fui pesquisando essas histórias, lendo essas histórias. Aí até comentei com o Flávio, falei, Flávio, eu encontrei essa história que você acha, Flávio falou que essa história é bacana, essa história é bem bacana, e aí vamos desenvolvê-la, aí peguei as histórias das dezessete mulheres e falei agora preciso carnavalizar, precisa carnavalizar, transformar essa história, aí eu e o Flávio sentamos, começamos a ler as histórias, e aí surgiu o Ominirá”.

Com um enredo afro, mas buscando o diferente, o carnavalesco da escola contou sobre: “O Ominirá que nada mais é liberdade, porque é o que unia todas essas mulheres, era a busca de todas elas, a liberdade. A liberdade do seu povo, a liberdade da sua família, a sua liberdade de expressão, então a liberdade unia todas elas, então vamos falar de Ominirá, vamos falar da liberdade, e a liberdade vai ser o fio condutor do enredo, então é pegamos alguns elementos, né, e chegamos à conclusão que desses elementos como por exemplo força, fé, vida, amor, todos eles não tem, sabe, eles são em vão sem a liberdade. Nós precisamos da liberdade para viver, sem a liberdade a gente não conquista nada, a gente não faz nada, não se locomove, né, então a liberdade é o nosso foco, a liberdade é o enredo. E ficou um enredo de cunho feminino devido às dezessete mulheres, então a luta dessas mulheres, então o que o Morro da Casa Verde vai passar na avenida é isso, é a luta dessas mulheres pela liberdade, até chegar aos dias de hoje. Começamos o nosso carnaval com os orixás, passando na criação da terra, o orum ae, né, e os orixás eles dando um instrumento para cada elemento, que eu volto a repetir, a vida, fé, a força, o amor, e o último foi a liberdade. E eles dizem, sem a liberdade vocês não vão conseguir chegar a lugar algum, então lutem por essa liberdade, conquistem a liberdade de vocês, não abaixem a cabeça, não deixem que tirem a liberdade de vocês, então o enredo do Morro é isso, nós vamos mostrar que a luta pela liberdade, ela é constante, a gente não pode abaixar a cabeça e principalmente a mulher que a gente sabe que historicamente desde que o mundo é mundo, né, que elas sempre são as mais cerceadas, elas são as mais prejudicadas, elas, sabe, são as mais restritas, então a liberdade da mulher é o nosso grande foco”.

De olho no abre-alas?

Sem revelar muito o jogo, Ulisses Bara contou um pouco do processo de pesquisa sobre o enredo afro de Ominirá: “Tem uma curiosidade, tem uma coisa bem interessante, isso eu vou estar até retratando no Abre Alas, tem um ponto bem interessante nesta pesquisa toda, que realmente não vou revelar, porque surpresa é surpresa. Mas tem algumas sacadas, tem algumas coisas, a principal está no Abre Alas até, mas tem algumas sacadas interessantes nesta pesquisa, sabe. Achei coisas assim, é como eu falei, tem coisas que a história não conta, né, e a gente começa a pesquisar, buscar, aí encontra vídeos, encontra algumas coisas assim de outras pessoas, outras produções. E aí você começa a entender melhor um pouco da nossa história, e eu encontrei coisas bem bacanas, bem bacanas, coisas que eu até inseri no nosso texto, sabe, então vamos ter algumas sacadas, algumas coisas bem legais sim, para se contar, vai valer a pena, vai valer a pena”.

Falando em relação ao grande trunfo do desfile, é sempre um assunto delicado para o carnavalesco, afinal ele quem desenvolve tudo em relação a parte artística e também define tudo que será contado na história. Mas Ulisses Bara deu seu pequeno spoiler.

“Olha, eu sou, se eu falar alguma coisa assim, eu sou apaixonado num todo, né, num todo, agora assim, se eu fosse, eu tô muito satisfeito com como está ficando nossas fantasias, como está ficando o nosso casal, não só o primeiro, mas todos os casais também. Eu tô gostando muito, a Comissão de Frente tem se dedicado demais, vocês vão gostar da sacada também da Comissão de Frente, sabe, então acho que vai valer a pena, do início ao fim. A coroação no último carro, a coroação da mulher, da mulher negra, é uma coroação diferente, né, eu tirei essa coroa europeia, falei não, não somos europeus. Então é uma coroação diferente, eu acho que também, quando vocês olharem, olha a coroa, o que é a coroa. Então isso também é uma coisa para chamar a atenção, temos algumas sacadas, coisas bem interessantes para se olhar no desfile, vocês vão gostar”.

Setor a setor

“A sequência é basicamente que é esta, a gente encerra até o nosso carnaval com a luta da mulher hoje, hoje em dia é a coroação, a grande coroação, então a mulher hoje luta, batalha e a gente vai coroar esta mulher, então o desfile do Morro finaliza dessa forma. Temos no decorrer do lugar dessas mulheres, temos Dandara, temos Luísa Mahin, temos Acotirene, Tereza de Benguela, então assim, são nomes fortes da história e alguns nomes que nem aparecem em livros de história na realidade, né, então tem, por exemplo, tem uma princesa, que até a gente conhece, porque o nome dela é Zassim Bagaba. Foi uma princesa que trouxeram para o Brasil, foi escravizada e chegou aqui, ela criou o seu próprio reino, então são coisas que muitos dos livros de histórias aqui no Brasil não contam”.

“Você sai pesquisando, pesquisando, você encontra uma informação aqui, uma informação ali, mas se você pega um livro, por exemplo, fundamental, ou até mesmo do ensino médio, você não encontra isso, você só encontra aquele registro de colonização, como que foi a escravidão sob a ótica deles. Mas o que realmente aconteceu, as pessoas que vieram, que saíram da sua terra e perderam a liberdade lá, para ser escravizada aqui, pessoas que tinham seus reinos lá e chegaram para cá e foram tratadas como um lixo, porque é uma grande realidade, a gente não pode nem falar que foi tratada como um bicho, porque a gente também não pode tratar um bicho de qualquer jeito, ela simplesmente foi tratada como os lixos, jogadas ao vento. Foi isso que fizeram com as pessoas que vieram de lá para cá”.

Em relação as cores voltadas a escola e o trabalho nas alegorias

“Olha, eu acho a combinação verde e rosa muito interessante. No Abre Alas a gente não está usando essa combinação, mas no último carro eu já começo a buscar a identidade da escola, as cores da escola. Até porque eu gosto muito, eu acho que quando a escola é tradicional, vale a pena você trabalhar com as cores da escola, o máximo que você conseguir. Acho que isso é identidade, acho que eu não digo nem só para a escola tradicional. As cores estão ali para serem usadas, então se tem, ah, o pavilhão é verde e rosa, por que eu vou mesclar um monte de cores, se eu posso usar o verde e rosa em vários tons, por exemplo? Então, eu gosto bastante, como a gente puxa o verde e rosa mais para o final, o primeiro carro já não, o primeiro carro já é uma coisa mais crua”.

Cereja do bolo é o samba e o poder da sinopse

O carnavalesco exaltou um fator que indiretamente está ligado a ele, que é o samba-enredo, afinal a sinopse desenvolvida pelo artista facilita no desenvolvimento da canção. E Ulisses relatou justamente isso, citando elogio feito por Celsinho Mody, intérprete da Tatuapé, é um dos compositores do samba do Morro para 2024.

“É um enredo muito mágico, e assim, em cima desse enredo, eu até fiquei feliz, porque quando eu fiz a sinopse, eu já fiz algumas sinopses para algumas escolas, mas era a primeira sinopse para mim. Então existia aquela dúvida, tem que buscar a perfeição, tem que buscar isso e aquilo. Quando eu entreguei a sinopse para os compositores, eu falei qualquer dúvida, qualquer coisa, me pergunta, você vai ler, reler, bate aqui, bate ali, e aí surgiu o samba, para mim foi a cereja do bolo. O samba para mim é fantástico, ficou na medida certa, é fácil, e o Celsinho Mody, ele elogiou muito a sinopse, ele elogiou muito a sinopse pela fácil descrição, ele falou, ‘Ulisses, você deu uma liberdade para a gente compor, que é muito difícil encontrar em sinopse, então a sua sinopse deu para a gente essa liberdade para compor, é uma sinopse que você consegue ter facilidade em escrever, não tem aquele monte de dúvida, aquele monte de gancho, não, você simplesmente foi objetivo’. Eu acho que é assim que a sinopse tem que ser objetivo, tem que ser objetivo e ser claro, porque eu acho que a leitura do carnaval é essa, as pessoas têm que escutar o samba, e daquele samba lá, pelo menos entender o que ela está visualizando na pista, porque é assim que o público enxerga carnaval, ao contrário do jurado, que vai receber uma pasta, mas é assim que o público enxerga. Então o público vai escutar aquele samba, e eles vão conseguir enxergar na pista tudo aquilo, então estou muito feliz. Com tudo que está acontecendo, com os resultados que nós estamos alcançando. Acho que o primeiro grande resultado foi o samba, então o samba foi a cereja do bolo assim, o samba deu certo, e samba é sempre meio caminho andado. Porque quando nós temos um bom samba, funciona a evolução, funciona a harmonia, e aquilo transborda para fora, a idade de fora volta para dentro, então assim, isso é muito bom, isso é muito bom”.

Reestruturação do Morro após volta ao Acesso II

O Morro voltou para o Acesso I em 2022, ficou na 7ª colocação e permaneceu no grupo, mas no ano seguinte, ficou no oitavo lugar e acabou retornando ao Acesso II. O novo carnavalesco da agremiação contou como está sendo o trabalho: “É uma escola que tem muita vontade, são muito ativos, é uma diretoria muito ativa, sabe, isso desde o início, desde a minha primeira reunião com eles, eu pude perceber isso e no decorrer agora também, eles são muito ativos. Então assim, o rebaixamento não abalou eles, claro que não queria o rebaixamento, ninguém busca. Também que a escola não merecia ter sido rebaixada, mas é jurado e enfim. Eles não perderam, não ficaram cabisbaixos, estão trabalhando para que volte para o grupo de acesso 1. Então assim, é muito bacana ver isso, é uma escola com muita garra, com muita força, muita gana. Então eles buscam sempre a perfeição, eles buscam sempre estar lutando por aquilo, eles querem aquilo pelo objetivo deles, o Diego move céus e terras, se esforça demais para conseguir as coisas aqui para nós. Então a gente vê o empenho, a gente vê a vontade de vencer, então assim, o fato de ter sido rebaixado, claro que mexe um pouco, você fala, não merecia, poxa, mas mesmo assim. É uma escola que está batalhando muito, eles não perderam, não se deixaram diminuir pelo rebaixamento, vem com a mesma força”.

Vale ressaltar que a agremiação tem feito apenas fantasias na Fábrica do Samba II, onde foi a entrevista com o carnavalesco da escola.

E a Dona Guga?

Grande matriarca do Morro da Casa Verde, Dona Guga é o símbolo da agremiação, sempre presente nos desfiles, por vezes em alegorias, outras no chão em frente a bateria sambando muito e viralizando nas mídias. Ela estará presente, e Ulisses confidenciou um pedido especial da eterna presidente da verde e rosa.

“Dona Guga é a grande rainha do nosso quilombo, quilombo da Casa Verde, Dona Guga é nossa estrela maior, é nossa estrela, ela vai aparecer, e claro. Não pode ser esquecida, jamais, jamais, ela é eternizada no carnaval brasileiro, e ela é, que nem eu falo, eu brinco hoje nas redes sociais, no Instagram, ela, sabe, sempre ali com os vídeos, ela virou um ícone foi compartilhada pela Leandra Leal, Taís Araújo, então ela, ela é um ícone. Dona Guga sempre vai estar, eu até inclusive fui fazer uma entrevista com ela um dia desses, né, eu saí com ela para dar uma entrevista, e a gente conversando, ela tem muita história, né… É fantástica, e aí eu até então eu não tinha tido um contato de horas com ela, só eu e ela, e aí ela começou a me contar várias histórias de carnaval, e aí ela pedindo para mim que ela não queria vir em cima de carro alegórico, que ela não gosta, que o negócio dela é o chão, que ela gosta de ficar perto da bateria, sabe então. Aquilo você vê uma senhora com aquela disposição, quem dera se eu conseguir chegar na idade dela com a disposição que ela tem, e aí eu falei, não, Dona Guga, fica tranquila, a senhora não vai estar em cima do carro alegórico, tá bom? Não vai, a senhora vai no chão, aí tá bom, aí tá bom, quero ir no chão, a senhora fala para ela que vai ficar no carro alegórico, ela fica doida, ela não gosta”.

Como é o carnavalesco Ulisses no dia a dia

O Ulisses Bara faz sua estreia como carnavalesco, mas não é uma novidade para ele que iniciou na Vila Maria, passou por Nenê de Vila Matilde, Mancha Verde, e hoje segue como um dos principais responsáveis no barracão da Tom Maior. Teve experiência com Wagner Santos, Roberto Szaniecki, Alex Fão, Magoo, Flávio Campello e tantos outros profissionais do carnaval paulistano.

“Para mim está sendo uma honra, este meu primeiro carnaval como carnavalesco mesmo, tá aí, mais honrada ainda em ser no Morro da Casa Verde, que é uma escola muito tradicional aqui em São Paulo, então estou muito feliz. Tenho anos, tenho uma bagagem muito grande de carnaval, são 17 anos de carnaval, trabalhei com vários carnavalescos, defendi o quesito alegoria, defendo ainda o quesito alegoria na Tom Maior. Então para mim está sendo tudo muito, não é novo, até porque a experiência em si com carnaval eu tenho, mas essa sensação de estar assinando seu próprio projeto, estar fazendo seu carnaval, colocando a sua identidade. Então para mim isso está sendo muito prazeroso, muito prazeroso, as pessoas do carnaval que me conhecem, sabem”.

Sobre o seu ritmo de trabalho no dia a dia, Ulisses Bara nos contou: “Eu sou tranquilo, o pessoal que trabalha comigo fala que não, não é tranquilo, mas assim, eu dou muita liberdade também para as pessoas trabalharem, da mesma forma, eu procuro tratar as pessoas da forma como eu fui tratado, e mesmo se me tratarem mal, eu tento fazer o melhor. Então assim, eu tento dar uma liberdade maior para as pessoas, quando eu vou, por exemplo, eu falo, olha gente, eu quero este copo aqui com esta decoração, só que eu decorei ela de um jeito, e aí a pessoa vai falar, olha Ulisses, eu fiz, está igual, mas eu decorei, só que o meu processo foi diferente do seu, se o teu processo foi diferente. Mas chegou no resultado que nós precisamos, então faça do seu jeito, o importante é chegar nesse resultado aqui. Ou seja, procuro dar essa liberdade, procuro ser muito próximo, procuro estar conversando sempre, porque são meses de convivência com as pessoas. Então, não tem como você, sabe, como já aconteceu comigo algumas vezes, você está tratando mal as pessoas que estão trabalhando contigo, você se achar superior com as pessoas, claro que existe uma hierarquia e tal. Mas você tem que ser de igual para igual, tem que tratar as pessoas como você gosta de ser tratado, e isso faz com que o trabalho flua melhor, faz com que as coisas aconteçam melhor. Você consegue também ter a sua equipe junto contigo, do teu lado, pro que der e vier. Porque eles sabem que você vai estar com eles sempre também. Então, isso tudo faz a diferença. Às vezes eu até brinco com eles, por mais maluco que eu pareça ser, ou que eu seja às vezes, mas eu sou por eles, e isso faz com que a equipe, seja por mim também, isso desde sempre. Até mesmo como empreiteiro de alegoria, como responsável por quesitos, e sempre agir dessa forma. Porque eu acho que dessa forma a gente consegue conduzir melhor, e as pessoas conseguem te entregar melhor as coisas, o resultado fica melhor, então, o Ulisses é assim. O Ulisses ele acompanha, ele ensina, ele briga, mas ele é muito parceiro, eu procuro ser parceiro até o fim, independentemente da situação, até o fim”.

Ficha técnica

Enredo: “O canto de Ominirá: Negra é a raiz da liberdade!”
Alegorias: 2
Alas: 12
Componentes: 800
Ordem de desfile: Décima escola a desfilar no dia 3 de fevereiro de 2024 pelo Grupo de Acesso 2

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