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Baianas da Portela vieram com encontro feminino diante do mar

Fantasia trouxe encontro da bisavó de Luiz Gama com Iemanjá

As baianas da Portela vieram trajadas de Manto Azul, uma representação do abraço entre Iemanjá e Dúrójaiyé, avó de Kehindé, a mãe de Luiz Gama, que atuou como narrador do enredo da Azul e Branca de Madureira neste ano. Esse abraço feminino representa o encanto de quando a mãe de Gama viu o mar pela primeira vez em Uidá.

Com um figurino leve, a fantasia em tons de azul e branco, contou com escamas ao longo do manto, as saias com estampas africanas, junto de uma rede, colares, a cabeça com turbante branco e grandes brincos, onde acima veio um tecido azul caindo, com a coroa de Iemanjá, também representada com um espelho carregado pelas baianas.

Jane Carla, responsável pela ala adorou a fantasia: “Achei bem original e bem leve. Gostei muito da roupa esse ano. Mas a diferença que eu mais gostei nela é o peso. Eu sou baiana desde criança, e baiana, por ser uma ala volumosa, uma ala de senhora, ela não tem que ter um peso de 50 quilos. Ela tem que ser maleável e graças a Deus essa baiana é bem maleável”.

Jaciara Souza, de quarenta e cinco anos, mais conhecida como Neném, gostou da leveza trazia na fantasia: “Está maravilhoso, vou brincar muito, leve, gostoso e tudo de bom nessa roupa hoje, está ótimo, muito bom. Está tudo ótimo, estou uma criança que eu já sou”. Para ela, que já é baiana há muitos anos, o destaque da fantasia é a saia: “Está muito leve, está bom de brincar, leve, está adorando, está muito lindo, gostei muito.

Leila Regina, baiana desde 2015, adorou a leveza trazida para as senhoras, destacando isso na rede vinda na fantasia, além de um elogio para a saia: “Eu achei bonita, achei linda, tá muito bonita, não tá pesada, tá mais leve. Ano passado também tava leve, esse ano tá leve. Achei ela toda bonita, a saia tá linda. Tem uma rede aqui, é leve, é rede mesmo. Bem, bem, bem leve”.

Talita Oliveira, de quarenta e três anos, desfila há sete como baiana da Portela, e amou a fantasia: “Achei que tá muito lindo, além de leve algo bem tranquilo pra gente passar na avenida e muito linda as cores, todo o visual”. Ela gostou da temática religiosa e da representação de Iemanjá trazida pela fantasia: “Iemanjá é o todo. Essas escamas que vêm aqui do lado, aqui atrás. Atrás, se você ver o detalhe, tem os peixes, a cabeça nossa está muito bonita, é o colar muito ouro, tem um espelho que vem representando a iemanjá. Então tudo isso eu acho que remete a essa mãe, que é o que representa ala das baianas”.

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