A Vila Isabel terminou o Carnaval de 2024 em sexto lugar. A escola apostou na rredição de “Gbalá – Viagem ao templo da criação”. A Azul e Branco do bairro de Noel chegou a disputar o primeiro lugar no início da leitura das notas, porém com o passar dos quesitos ficou oscilando na tabela até o fim. o site CARNAVALESCO ouviu torcedores da escola sobre o desfile e o resultado.

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Breno Medeiros, de 20 anos, é harmonia da escola, e sentiu que o o resultado foi uma questão de superação para a escola em relação a 1993: “Porque na primeira apresentação de ‘Gbalá’, a escola foi muito prejudicada pela chuva, tivemos problemas com carros alegóricos e assim, eu acho que para toda a comunidade de Vila Isabel é um dever cumprido, porque foi o reencontro da escola consigo mesmo, sabe? Foi a união de gerações, na minha família, por exemplo, eu tive todas as pessoas desfilar no Gbalá original, desfilando conosco esse ano, e assim, é um sentimento maravilhoso, a gente espera conseguir transmitir isso novamente, com mais garra no sábado das campeãs”.

Ele continuou comentandon sobre as notas recebidas pela escola: “Para a gente agora é revisar, estudar as notas, estudar as justificativas e tentar melhorar. Mas eu tenho certeza que a Vila Isabel está se consolidando com a sua equipe, sabe? É uma equipe forte, uma equipe estruturada. Tanto que uma semana antes da apuração, a escola renovou com todos os seus quesitos. Isso mostra que a Vila Isabel está buscando se estruturar para quem sabe ano que vem ganhar o título de campeão”.

Nicolas Salema, de 30 anos, e integrante da bateria há sete, falou sobre a questão do casal de mestre-sala e porta-bandeira, um dos quesitos mais depontuados pelos jurados, além do retorno da Vila ao sábado das campeãs: “A gente sabe que a gente deu uma falta muito grande no mestre-sala e porta-bandeira. A gente tem que conquistar e preencher esse espaço. Não saímos derrotados, saímos em sexto, saímos entre as campeãs. Conseguimos o nosso espaço, com muita luta, com muito suor, independente de quem trabalha aqui, quem vem desfilando em qualquer área, sabe como que a gente lutou muito para conseguir. A gente trouxe um samba de Martinho da Vila, que é um samba de 1993, e que não seria fácil”.

Ele continuou falando sobre algumas das falhas que ocorreram com a fantasia do casal, mas mantendo a esperança para um campeonato no Carnaval de 2025: “Tivemos nossas falhas, tivemos, mas estamos aqui firme e forte. E ano que vem, vamos preencher esse espaço que deixamos, que no caso foi mestre-sala e porta-bandeira. Trouxemos um bom desfile, as crianças, que serão, sempre o futuro, sempre, aqui em qualquer lugar. E ano que vem, se trouxermos as crianças de novo, a gente vai ganhar. Mas a gente sabe que a Viradouro mereceu ganhar. Quem estava na Sapucaí viu o desfile lindo que fizeram, independente de qualquer coisa. Mas a gente, ano que vem, vai ser tudo nosso”.

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Por fim, ele falou novamemte sobre a questão das notas em quesitos depontuados, como harmonia: “É muito difícil. A gente conseguir trazer uma harmonia firme. A gente cobra isso, qualquer escola de samba cobra isso, a gente traz uma harmonia firme, a comunidade tal, mas chega na hora não é a mesma coisa. A harmonia é muito difícil. E quem trabalha na harmonia sabe muito bem disso, independente da escola”, finalizou.

Paloma Salles fez sua estreia como passista da Vila Isabel, e sentiu a montaha-russa que foi a apuração deste ano com a escola: “Primeiro que a Vila Isabel fez um desfile incrível. Eu como passista, meu primeiro ano com a Vila, foi incrível estar lá e realmente foi muita emoção. No começo a gente estava ali brigando pelo segundo, terceiro lugar, até pelo primeiro ali nos primeiros quesitos, depois desceu ali, a gente ficou triste e realmente foi muito emoção. A gente conseguiu esse sexto lugar, e foi muito emocionante, nós sabemos o trabalho que fizemos, viremos melhorando. Esses quesitos que não fomos tão bem para o próximo ano, mas assim só de voltar no sábado, voltar a desfilar, voltar a mostrar a alegria de Vila Isabel para todo mundo já vai ser maravilhoso”.

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Sobre as notas dos jurados, Paloma acredita que a escola foi bem em quesitos com pontos perdidos, lembrando a diferença entre a visão da comunidade e a visão do júri: “Eu acho que a Vila Isabel foi bem. A minha visão que a gente foi muito bem, e é isso né, às vezes a visão do jurado não é a visão da comunidade, não é a visão da escola, mas estamos aí para aprender, e cada ano é um ano diferente”.