A Mangueira foi a sexta escola de samba a desfilar pela Sapucaí no domingo, 19 de fevereiro. A agremiação apresentou o enredo “Delírios de um Paraíso Vermelho”, desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira. Após o encerramento, ao site CARNAVALESCO, integrantes da escola deram declarações nos bastidores.
Matheus Olivério e Cintya Santos – Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira “Pela Cintya, eu costumo dizer que foi amor à primeira dança. Foi bom para caramba. Um resultado basicamente positivo. Estou muito feliz com a entrega e a apresentação. Como sempre, valeu a pena. A Mangueira é uma escola diferente, nos mata de emoção. O Casal Furacão chegou para ficar, o que é o mais importante”, afirmou Matheus.
“O meu coração está a mil. Depois de oito meses de dedicação, o nosso trabalho foi entregue. Seja o que Deus quiser. Tenho muita fé de que deu tudo certo”, comentou Cintya.
Cláudia Motta – Coreógrafa
“É pura emoção do início ao fim. Acho que carnaval é isso, improviso, arte… Carnaval é a gente dar o sangue, mas se divertir acima de tudo. Não tem preço ver esse público que esperou até de manhã para assistir a Mangueira. Sou mangueirense de coração, e estou muito feliz por ter realizado esse trabalho”.
Taranta Neto e Rodrigo Explosão – Mestres de bateria
“Foi um desfile sensacional. A gente ainda quer ter esse termômetro, assistindo depois. Por enquanto, temos mais noção da bateria e do público, mas, só pela energia, foi incrível”, citou Rodrigo.
“Ainda estou me recuperando, é difícil falar. Acredito que a escola num geral tenha passado muito bem, e agora vamos lutar pelo título”, complementou Taranta.
Amauri Wanzeler – Diretor de carnaval
“Foi um desfile emocionante. A presidente Guanayra fez um trabalho incrível, voltado para a comunidade. É uma presidente que confia nos ‘crias’, e hoje são essas pessoas que administram a escola. Ela acreditou na primeira geração que veio da Mangueira do Amanhã, e estamos colhendo os frutos. É muito bonito e importante saber que essa escola nunca vai morrer porque transmite os saberes para os mais jovens. Estou muito feliz, principalmente com a presidente Guanayra, porque sei que ela não mediu esforços para fazer esse carnaval”.
Marquinho Art’Samba e Dowglas Diniz – Intérpretes
“Passamos! O resultado é esse. Foi muito difícil. Passamos com um grande samba, não tenho palavras. Esse garoto aqui não é fácil”, brincou Marquinho.
“Só tenho a agradecer ao Marquinho e a escola por me proporcionarem esse momento maravilhoso. Nasci e fui criado aqui, e agora faço parte dessa representação. Temos um sentimento de dever cumprido. Ensaiamos demais e pudemos colocar tudo em prática. Está entregue. Independentemente do resultado, a comunidade está muito feliz. Estou muito feliz e honrado por cantar ao lado dele”, abordou Dowglas.