A estreia de Mestre Branco Ribeiro na bateria Ritmo Meritiense foi excelente. A boa afinação de surdos foi notada. Marcadores tocaram com firmeza, ditando o andamento do samba. O arranjo musical envolvendo os surdos no final da primeira do samba propiciou uma fluidez musical, tudo pautado na melodia do samba.

O balanço produzido pelas terceiras merece menção positiva. O acompanhamento de peças leves ocorreu de forma sólida. A ala de tamborins executou a convenção rítmica de modo preciso, produzindo bom volume e agregando na musicalidade da bateria da Unidos da Ponte. Chocalhos tocaram de forma firme, assim como cuícas e agogôs auxiliaram no preenchimento musical do ritmo.

Foi possível notar a bateria tocando de forma mais leve na segunda, valorizando ritmicamente os traços melódicos do samba da Ponte. As paradinhas aliaram concepção musical acima da média, além da execução irretocável de frente para os jurados. As passagens da bateria pelos módulos de julgadores aliou precisão, boa musicalidade e certa ovação popular.

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