A bateria Tabajara da Zona Oeste de Mestre Riquinho fez uma apresentação próxima de correta. Algumas imprecisões e oscilações foram percebidas por parte dos marcadores, mas nenhuma delas de forma destacada em frente a jurado. A batida das caixas de guerra não apresentou uniformidade em sua batida, mas sem gerar consequência à unidade rítmica, devido a qualidade dos ritmistas do naipe.
No acompanhamento de peças leves uma ala de tamborim com bom volume ajudou a preencher a musicalidade, assim como o naipe de agogôs executou seu toque pautado nas variações melódicas do samba da escola. O breque de subida foi executado de modo constante, trazendo bom valor sonoro ao ritmo, com tamborins efetuando tapas no contratempo no final do mesmo. O destaque musical ficou a cargo da complexa paradinha do refrão do meio.
Já a bossa do refrão do meio iniciou com ritmo de afoxé no toque dos surdos, terminando com solo de timbal com agogô. A apresentação da bateria da Santa Cruz no último módulo de julgadores acabou sendo prejudicada pela harmonia da escola, que pediu para os ritmistas acelerarem o passo sem necessidade, já que haviam cinco minutos para o fim do desfile com tempo hábil suficiente para isso.