Por Matheus Mattos
A bateria responsável por encerrar a primeira noite de desfiles do Grupo Especial foi a Tabajara do Samba, da Portela. Analisando o desempenho geral, o lado musical apresentado atendeu bem as exigências. A bateria apresentou um bom domínio técnico, batida de caixa resistente e desempenho eficiente dos tamborins.
Na proposta de variedade, a Tabajara trabalhou com diferentes ataques, a paradinha “Índio pede paz mas é de guerra” exemplifica a afirmação. No trecho final, o surdo de terceira estende meio compasso para que a bateria entre no primeiro tempo, contrário do convencional. Teve também paradinhas que aliaram complexidades musicais com coreografias dos ritmistas.
Aprofundando na parte visual, a escola trouxe componentes com adereços nas mãos que representavam uma árvore. Durante determinados momentos, eles se posicionavam no corredor e levantavam o objeto.
Os cavacos não ficaram pra trás na criatividade e apresentaram desenhos melódicos bem encaixados, como o que aproveita a corda mais aguda no final do segundo refrão.