InícioGrupo EspecialÁguia altaneira da Portela teve assinatura tecnológica de Renato Lage

Águia altaneira da Portela teve assinatura tecnológica de Renato Lage

Um dos símbolos mais imponentes do carnaval ganhou ares de high-Tech em 2020. Com a chegada dos carnavalescos Renato e Márcia Lage, a águia azul e branca foi projetada com traços estilizados numa estrutura vazada. Cada uma das asas era formada por 20 lâminas independentes que se movimentavam de maneira ondular. Aliado a um espetacular jogo de luzes que alternou o aspecto da alegoria, o efeito foi pensado para despertar o público que pudesse estar cansado na Sapucaí. Tendo em vista que a Portela foi a última a passar, já na manhã de segunda-feira. Os sons emitidos pelo carro de som reproduziam grunhidos de águia e também contribuíram para uma catarse na Marquês.

Quando se trata de Portela, não basta esquentar as arquibancadas. É preciso inflar o ego do componente. Elizabeth Barbosa, com 64 anos e 30 só de Portela, que desfila quase sempre numa ala próxima ao abre-alas com a águia altaneira, afirmou estar satisfeita com a roupagem tecnológica.

“A Portela é moderna de forma tradicional. A águia deste ano é uma das mais bonitas que vi nessas três décadas dedicadas à escola. O portelense está mais feliz do que nunca”, afirmou.

Somando 50 carnavais em defesa da Portela, Conceição Mota, 75 anos, contou que ela e todos seus componentes ficaram encantados com as surpresa preparadas pelos carnavalescos.

“Estamos todos maravilhados. Não tem problema nenhum que o símbolo da escola esteja tao diferente. Se até a velha guarda da Portela é moderna, por que a águia não seria?”, indagou.

Com 23 anos, Lucas Matos é a prova de que a Portela e o carnaval se oxigenam a cada dia. Desde os 8 anos desfilando pela agremiação, o componente demonstrou satisfação com a águia moderna.

“Essa águia tecnológica me impressiona muito. A gente está acostumado a ver uma águia mais natural, com penas, e dessa vez é bastante diferente. Mas eu confio inteiramente no trabalho dos carnavalescos. Se essa foi a opção deles, tenho certeza de que foi espetacular”, contou.

Acreditando sempre na renovação, Maria José, de 56 anos, declarou que a Portela se moderniza com o decorrer do tempo.

“Essa águia é diferente de todas as que já passaram pela avenida na história da Portela. Mas a mudança não incomoda. O mundo gira, todo mundo tem que se renovar”.

A águia inovadora não foi o único destaque do abre-alas. A alegoria trouxe esculturas de onças pintadas, serpentes e pássaros da fauna brasileira. Além de muitas flores. Os carnavalescos escolheram cores cítricas como o verde limão e tons de azul e laranja para chamar a atenção do público. Foram usados dois chassis para recriar o cenário do Guajupiá, o paraíso indígena cantado pela Portela. As composições vieram vestidas de índios, representando os tupinambás que, ao chegarem à Baía de Guanabara muito antes dos europeus, acreditaram ter encontrado o paraíso sonhado.

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