A bateria da Mangueira de Mestre Wesley fez uma boa apresentação. O surdo mor auxiliou no preenchimento da sonoridade, dando bom balanço ao ritmo mangueirense. Os marcadores do tradicional surdo de primeira foram precisos. O bom trabalho dos surdos proporcionou uma base grave sólida para que as caixas de guerra da Mangueira com sua rufada peculiar brilhassem. * OUÇA A BATERIA E ARRANCADA DO SAMBA

O acompanhamento das peças leves contou com um tamborim com bom volume, executando um desenho rítmico atrelado a cultura musical da Mangueira de maneira firme. O naipe de chocalhos da Mangueira deu uma sonoridade ímpar a cabeça da bateria. Os ganzás mangueirenses, como culturalmente são conhecidos dentro da escola foram exímios, agregando à musicalidade. Foi possível notar uma fileira de pratos, que também auxiliou na produção sonora, bem como a boa ala de cuícas.

A paradinha da bateria da Mangueira é dividida em breques. As execuções em frente aos módulos de julgadores foram realizadas corretamente, com direito a chuva de papel picado durante o refrão principal. Uma boa atuação da bateria da Mangueira, aliando um trabalho rítmico seguro e altamente identitário, baseado na potencialização das virtudes do genuíno ritmo mangueirense.

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