A São Clemente fez diversas mudanças em sua equipe para o ano que vem. Uma das novidades da escola é a efetivação de Maninho como intérprete oficial ao lado de Leozinho Nunes. Sobre Bruno Ribas e Grazzi Brasil, ainda não foi divulgado se eles seguem para 2021.
Maninho está na escola desde o carnaval de 2012 e falou que sua chegada à São Clemente se deve ao ex-intérprete da agremiação, Igor Sorriso.
“Cantei dois anos no Carnaval de San Luiz, na Argentina, e, em 2012, o Igor Sorriso com o aval do presidente Renatinho me fez o convite para fazer parte do carro de som da São Clemente. Era tudo muito novo pra mim. nunca tinha cantando em nenhuma escola de samba. Minha estreia no carnaval foi neste ano”, explica Maninho.
O cantor disse que sua ficha não caiu e promete dedicação a confiança dada pela diretoria da São Clemente.
“Confesso que minha ficha ainda não caiu, sei bem da grande responsabilidade que terei ao lado do Leozinho Nunes. Eu vivi tudo isso quando ele foi anunciado como intérprete oficial mas agora estou vivendo o outro lado, sentindo na pele. Podem ter certeza que dedicação, empenho, força de vontade não faltarão. Ser anunciado como intérprete oficial é um sentimento único. Nunca passei por algo assim, um sentimento que me faz pensar todos os dias como será o próximo carnaval. Durmo e acordo pensando nisso e em todas as etapas que antecedem a chegada da cereja do bolo, que é o desfile”, falou o intérprete.
Dividindo o comando do carro de som com Leozinho, Maninho diz que os dois tem grande afinidade, construída através dos anos de parceria na escola.
“Leozinho Nunes, eu chamo de Gago, é um cara excepcional, muito talentoso e nós dois criamos uma afinidade muito grande pois sempre que tinha ensaios, apresentações em outras agremiações, eventos como lançamento do CD… Nós sempre estávamos presentes, juntos. Quando ele se tornou intérprete oficial nós continuamos com a mesma parceria. Isso nos fortaleceu muito, aprendo muito com ele”, disse.
Noves anos integrando o carro de som da escola, Maninho disse que esperava que um dia pudesse chegar o momento de ganhar destaque e ser voz principal da escola e que sempre se dedicou a escola.
“Nós nunca sabemos se estamos ou não preparados, eu esperava que pudesse acontecer o convite, afinal, são nove anos de dedicação e aprendizado com o pavilhão da escola. Mas sempre fui de fazer minha parte, chegar nos horários combinados, me dedicar pra aprender os sambas da escola… Eu acho que isso foi fundamental pra esse feito. Estou com a expectativa a nível máximo, ansiedade me consome. Só passei por algo parecido com a chegada da minha filha Alice, esperar nove meses foi dureza… e ajudando conter a ansiedade da minha esposa, Aiara”, disse Maninho.