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Álbum ‘Samba de Exaltação’ de Dudu Nobre é um presente para os sambistas

Irmão da porta-bandeira da Portela, Lucinha Nobre, Dudu marca um golaço ao documentar para a eternidade sambas de exaltação só executados nas quadras

Durante a disputa de sambas da Viradouro para o Carnaval 2008 uma obra despontou logo ao favoritismo. Assinada por Gusttavo Clarão e outros parceiros a composição, que não foi escolhida para o desfile, foi adaptada para virar o hino de exaltação da vermelha e branca de Niterói. É mais lembrada na quadra do que o hino oficial cantado naquele ano. A canção de melodia dolente abre o álbum ‘Samba de Exaltação’ de Dudu Nobre.

Dudu é o sambista que mais valoriza os artistas das escolas de samba. O cantor, que tem sambas-enredos vitoriosos na Unidos da Tijuca, Mocidade, Viradouro e até agremiações de São Paulo, apresenta no álbum um samba de exaltação de cada uma das escolas de samba do Grupo Especial e mais Estácio de Sá, Império Serrano e União da Ilha, ambas atualmente na Série Ouro. O projeto dá continuidade ao já popular ‘Dudu Nobre canta os maiores sambas-enredo de todos os tempos’.

Irmão da porta-bandeira da Portela, Lucinha Nobre, Dudu marca um golaço ao documentar para a eternidade sambas de exaltação só executados nas quadras. O fantástico ‘O dia vai chegar’ da Unidos da Tijuca por exemplo, só era encontrado em gravações amadoras na internet. A canção é o ponto alto do álbum que tem 48 minutos.

O mérito maior de ‘Samba de Exaltação’ é mesclar clássicos amplamente difundidos, casos de ‘A Deusa da Passarela’, ‘Exaltação à Mangueira’, ‘Portela na Avenida’ e ‘Estrela de Madureira’ com obras que fogem do lugar comum ao retratar algumas agremiações. Esse é o caso por exemplo de ‘Cartão de Identidade’, hino da Mocidade. Cria de Padre Miguel, Dudu conseguiu homenagear sua casa indo além do já difundido ‘Salve a Mocidade’.

Para celebrar as vizinhas Vila Isabel e Salgueiro, Dudu também apostou em exaltações pouco conhecidos do público fora da bolha carnavalesca, com ‘Sou da Vila não tem jeito’ e ‘Torrão Amado’. Ambas as canções são hoje esquentas das duas escolas de samba.

Embora todas as obras que constam no álbum sejam amplamente conhecidas pelo público frequentador de escolas de samba, o grande trunfo do projeto ‘Samba de Exaltação’ é tornar conhecidos os hinos de algumas agremiações que só eram possíveis ser ouvidos através de vídeos em quadras e ensaios de rua. Dudu ‘oficializou’ essas importantes obras que contam a história do carnaval das escolas de samba.

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