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Ala de baianas da Viradouro representou as ‘Sacerdotisas da serpente divina’

Rodeada de serpentes, as anáguas eram destacadas pelos fortes tons de vermelho

Viradouro Esp04 002A ala de baianas da Unidos do Viradouro representou as “Sacerdotisas da serpente divina”, que eram responsáveis pelo recrutamento e iniciação de jovens que seriam devotadas ao espírito da serpente, dando continuidade às memórias e crenças de seus ancestrais. Rodeada de serpentes, as anáguas eram destacadas pelos fortes tons de vermelho.

Segundo a diretora da tradicional ala, Tia Cleia, de 72 anos, essa foi uma das fantasias mais bonitas e confortáveis que já usou. Ela está na Vermelha e Branco de Niterói há mais de 50 anos.

“As fantasias estavam muito bonitas e confortáveis. Temos baianas mais velhinhas, e a vestimenta ficou bem leve e tranquila. O carnavalesco pensou em todos esses detalhes. As cobras são o mais interessante. Tenho pavor de cobra, mas a fantasia é tão bonita que até aceitei ficar rodeada delas(risos)”, conta Tia Creia.

Viradouro Esp04 003Incorporadas no rodopio, elas revelaram toda a magia feminina no culto às serpentes. Para Rosangela Marins, de 64 anos, baiana da Viradouro há sete anos, a fantasia retratou com leveza e luxuosidade as sacerdotisas.

“Ela ficou muito bonita e tem bastantes detalhes. Conseguimos nos movimentar muito bem. Nós somos as mães do samba, e com essa fantasia linda, conseguimos encantar o público e representar essas sacerdotisas. Apesar das cobras serem o principal, a fantasia tem vários detalhes. Acredito que foi uma das fantasias mais bonitas da noite”, disse a baiana.

A Viradouro levou para a Marquês de Sapucaí o enredo “Arroboboi, Dangbé”, do carnavalesco Tarcísio Zanon, e encerrou os desfiles do Carnaval carioca em 2024.

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