A TV Globo, em parceria com a Liesa, apresenta a partir do sábado, dia 16 de outubro, o programa “Seleção do Samba”, com todas finais do Grupo Especial do Rio de Janeiro para o Carnaval de 2022. Embora, os apaixonados por carnaval já conheçam os resultados, a expectativa pelo programa é enorme. O site CARNAVALESCO conversou com a sambista Teresa Cristina, que foi uma das comentaristas da atração, ao lado de Milton Cunha, e do apresentador Luís Roberto. Confira abaixo o papo exclusivo.

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Foto: TV Globo/ Leandro Ribeiro

O que representa para você como sambista ver a disputa de samba-enredo na TV aberta para todo o país?

Teresa Cristina: “Acho que transmitir essa disputa para um país inteiro é uma conquista para os compositores de samba-enredo, para os sambistas, para as escolas de samba e para o público também. O samba do Rio de Janeiro ganhou o Brasil e muitos lugares que têm desfiles de escolas de samba se inspiram no Rio de Janeiro. Então, o que antes era exclusivo das quadras – e não era todo mundo que ficava por lá até 5h da manhã para esperar resultado – vai ser transmitido para o Brasil todo. Muitas vezes fui à disputa de samba e voltei pra casa sem saber qual ganhou, só fui descobrir depois. Acho que, nesse sentido, é uma conquista”.

Quem participou do programa falou que você gostou muito da safra de sambas e dos enredos. Verdade? O que mexeu com você?

Teresa Cristina: “Eu gostei muito da safra de sambas. Inclusive, algumas escolas poderiam colocar os três sambas na avenida e tudo certo. (risos) Não deve ter sido fácil decidir porque eles eram incríveis mesmo. Tem muita coisa boa aí. O público vai se surpreender”.

Qual análise que você faz da sua participação no programa?

Teresa Cristina: “Fiquei muito feliz de participar da ‘Seleção do Samba’. Ver todas as escolas de perto, reencontrar os compositores. O Brasil inteiro vai conhecer os compositores. Não apenas as músicas, mas também a cara deles. Faltava isso. A gente ainda não tem a noção exata da nossa saudade do Carnaval, mas tivemos uma amostra. Quando entrou a bateria da primeira escola, eu já me emocionei. É disso que eu gosto. Fiquei emocionada em ver no estúdio as pessoas que a gente costuma ver na Marquês de Sapucaí”.

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