Representando o esplendor da índia, o abre-alas do Paraíso do Tuiuti entrou na Marquês de Sapucaí trazendo a grandiosidade da cultura indiana por meio da religião hinduísta, onde alguns deuses possuem forma de animais. À frente da alegoria, três tigres acoplados a ele trouxeram imponência para o desfile. Também havia a presença da imagem de Ganesha, um dos deuses do hinduísmo.

Em entrevista ao site CARNAVALESCO, os componentes do abre-alas falaram sobre o significado de suas fantasias e a imponência do carro.

Tiago Damasceno, dentista de 39 anos, esteve em seu primeiro desfile pelo Paraíso do Tuiuti. Com a fantasia representando um monge, ele falou sobre o desfile e enredo.

thiago

“A minha fantasia representa um monge. É muito importante trazer um pouco dessa cultura indiana para o carnaval, porque tem tudo a ver. Essas fantasias estão muito maravilhosas e eu tenho certeza que o Paraíso do Tuiuti arrebentou”, disse o componente do abre-alas da escola de samba.

Em meio ao imponente abre-alas, ficou difícil definir uma única parte favorita. Para Tiago, tudo no carro ficou muito bonito e caprichado – um trabalho dos carnavalescos João Vitor Araújo e Rosa Magalhães.

“Eu gostei de tudo aqui no carro, desde o acabamento, as fantasias… Todo o carro está bonito. O carnaval é uma mistura de tudo”, contou.

antonio

Já para Antônio Veloso, advogado de 57 anos e componente do Paraíso do Tuiuti há cinco anos, o carro alegórico representou a escola de samba mergulhando no esplendor da religiosidade indiana.

“A minha fantasia representa a magia e o encantamento da Índia. É a Índia chegando ao Brasil com o Tuiuti mergulhando na história. Essa alegoria traz toda uma religiosidade. É inexplicável. É uma fusão de culturas. Estou tão emocionado que nem consigo explicar direito. O brilho, esse azul e a força das entidades indianas me chamam muito a atenção”, contou Antônio, que foi um dos componentes da alegoria.

O presidente do Paraíso do Tuiuti, Renato Thor, também comentou sobre o abre-alas da agremiação de São Cristóvão. Ele destacou que a escola sempre levou grandes alegorias para a Passarela do Samba.

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“O Paraíso do Tuiuti sempre teve esses abre-alas imponentes. Somente no ano passado que não trouxemos isso, respeitando o carnavalesco Paulo Barros. Foi onde nós e alguns segmentos da escola não conseguimos fazer o que queríamos”, destacou o presidente da escola de samba.

Daiana Rodrigues, design de moda de 38 anos, esteve em seu segundo ano desfilando pelo Paraíso do Tuiuti. A componente contou que se identifica com a proposta do carro e contou o que significou para ela.

“Minha fantasia representa Shiva, que é um avatar indiano. Eu sou suspeita para falar da importância, porque eu sou iogue. Fico até emocionada. Quando eu descobri que iria de Shiva, do dia do mahabati, que é um dia muito importante para a filosofia hindú, eu fiquei muito feliz e me senti honrada. Acredito que a gente tem muitas chances de ganhar o carnaval. O carro inteiro é lindo, porque traz os meus personagens prediletos. Tem Shiva, tem Ganesha – que eu amo. Acho que a ideia é trazer toda essa energia indiana”, explicou Daiana.

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