Em um carro alegórico extenso, composto por dois chassis, a Mocidade Independente coloca o caju em seu platô de destaque, a flora brasileira, o apresentando como estrela. Com grande predominância do verde, mas também permeado por vermelho e amarelo, o abre-alas mostra uma visão assumidamente tropicalista. A escola grita que o caju é o verdadeiro símbolo da terra, flor aberta no florir do Brasil.
A frente do carro, no giratório, a flor do cajueiro desabrocha acompanhada de meia dúzia de estrelas de cinco pontas que são símbolo da Mocidade. No alto do carro, as esculturas de cabeças dos artistas tropicalistas Torquato Neto, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Rita Lee giram e devoram o fruto louvado.
A reportagem do site CARNAVALESCO ouviu integrantes da escola que vieram no abre-alas sobre suas opiniões acerca do enredo e da alegoria.
“Nosso abre-alas vem apresentando o caju para toda a avenida. Depois dele, a nossa história começa a ser contada. Estamos muito bem, a escola está bonita. Confiantes que vamos fazer um ótimo desfile e brigar lá em cima”, disse Gerson Rodrigues, de 73 anos.
“As composições vem representando as tropicajulinas. A escola está bonita e bem acabada. Todo mundo está cantando o samba, então acho que vamos fazer um grande desfile “, falou Flávia Lopes, de 37 anos.
“Consegui minha vaga para desfilar no abre-alas no último momento. Muito feliz de representar a escola. Acredito que faremos um grande desfile, por causa do enredo e do samba, que está na boca do povo”, disse Leandro Faria, de 43 anos.