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‘A Grande Rio está na briga pelo título’, diz porta-bandeira Taciana Couto

GR03Com o enredo “Fala Majeté! – Sete chaves de Exu”, a Acadêmicos do Grande Rio entrou na avenida falando sobre o orixá que é guardião da comunicação. Incorporando as manifestações culturais que são ligadas a simbologia e também a história de Exu.

Aposta da noite, é impossível não notar o talento do jovem primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da tricolor de Caxias, Daniel Werneck e Taciana Couto. A dupla possui a sincronia perfeita e tem a jovialidade como trunfo.

Representando “A criação”, as fantasias do casal dialogavam com as divindades envolvidas no processo de criação do mundo de acordo com as cosmogonias africanas: Olodumaré, Oduduwa e Exu, com a presença do orixá nos mitos de criação.

Nas cores prata, vermelha, preta e branca, a fantasia do casal é de uma delicadeza linda. Com a saia da porta-bandeira com plumas em vermelho e preto com bolinhas em branco. Já a do mestre-sala era toda trabalhada na cor prata e com pedrarias e ele carregava consigo uma palma também do mesmo tom.

Cria da comunidade caxiense, a primeira porta-bandeira Taciana Couto, esteve desfilando na Pimpolhos da Grande Rio (escola mirim) desde os cinco anos de idade. Relembrando o carnaval passado, onde ela juntamente com Daniel representaram “Exu e pomba gira”. Já para o desse ano, o orixá Exu também está presente no figurino da dupla.

A porta-bandeira conta um pouco sobre o que isso representa: “Representar a criação do mundo, com vários instantes e histórias envolvidas é muito importante. E a relação de exu com essa criação e muitas ideias é algo de extrema relevância”.

Com uma história de vida totalmente ligada às escolas de samba e à arte de dançar. É o que define o primeiro mestre-sala da escola de Caxias, Daniel Werneck, que assumiu o cargo em 2015. Daniel, em entrevista ao site CARNAVALESCO explica sobre a essência da representatividade da fantasia do casal.

“Quando Oxalá é designado para criar o mundo e ele acaba recusando o pedido de Olodumaré. Que pede que antes de oxalá criar o planeta, desse um presente para Exu que nega e acaba se embebedando com o vinho de palma. E Oduduwa quando vem a terra, pega o segredo e cria o mundo e dá o sopro da vida”.

Como foram dois anos sem carnaval por conta da pandemia de covid-19, o mestre-sala Daniel destaca o quão importante é estar simbolizando a criação do mundo em sua fantasia e a representatividade que o enredo sobre Exu traz:

“Hoje isso pra gente é de extrema importância, pois viemos representando justamente isso, que a vida tem um começo, meio e fim, pois como passamos no meio de uma pandemia em que perdemos muita gente. O enredo serve até para desmistificar o que as pessoas pensam pelo orixá, já que acham que exu é algo pesado e na realidade é muito leve”.

Sem dúvidas a Grande Rio arrepiou todos com o desfile que fez nesta noite, a porta-bandeira Taciana expõe a sua opinião sobre como a escola veio: “A escola veio aí para brigar pelo título, então confiamos que fizemos o nosso maior e melhor. Pois nos dedicamos muito para isso, ensaiando e trabalhando bastante. Tenho certeza que apresentamos um trabalho muito bom na avenida”.

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