Filha de peixe, peixinho é! Wictória Tavares, mais conhecida como Wic, estreou no carnaval em 2013, no carro de som da Inocentes de Belford Roxo, com apenas 16 anos. Porém, a relação de Wic com o carnaval começou na Tijuca, quando aos seis anos de idade, conheceu o carnaval.

Neste ano, Wic estreia como intérprete oficial pela escola do Bora, ao lado de seu pai, o experiente Wantuir, ela diz que desde pequena acompanhava o pai e sempre sonhou com esse momento, ela comenta sobre os desafios, a expectativa e emoção em viver esse momento.

“Desde muito nova eu já desfilava na Sapucaí ao lado do meu pai. Eu olhava pra ele e tinha muita admiração. Aquilo era o máximo para mim. Sempre tive vontade de cruzar a Sapucaí cantando. Minha vida mudou após a disputa do samba deste ano e eu só tenho que agradecer à família tijucana. Eu to muito feliz, eu estou do lado de pessoas que eu confio, que me passam energia positivas, claro que eu a ansiedade é enorme, mas é como o samba diz, e eu acredito nisso”, disse emocionada.

Wantuir acredita que Wic tem total condições de se destacar na avenida, ele diz que ambos já cantaram juntos em outras oportunidades, mas que esse momento é muito especial e emocionante.

“Pra mim, ter a minha filha do meu lado é o meu maior presente na avenida, já desfilamos juntos em outras oportunidades, mas aqui é pauleira, confio muito nela, os ensaios foram ótimos e tenho certeza que essa dupla vai arrebentar na avenida”, comentou Wantuir.

O pré-carnaval da Tijuca foi marcado por alguma desconfiança, Wantuir pede respeito e diz que a escola é a maior campeã da última década, para ele, o samba é maravilhoso e a escola vai surpreender positivamente.

“A expectativa é a melhor, são 32 anos de avenida, posso dizer, sem humildade nenhuma, a Tijuca vai fazer acontecer, está beleza pura, o samba é maravilhoso, nossos quesitos são incríveis, tem que respeitar a Tijuca, somos a maior campeã da década passada”, destaca Wantuir.

Wic também fala sobre a importância e representatividade de uma mulher preta vir comandando um carro de som na Marquês de Sapucaí: “Pra mim é uma felicidade imensa, eu tô muito grata por ter esse espaço, poder representar todas as mulheres pretas, representando o samba e todas que sonham estar aqui”, conta a intérprete.

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