O Carnaval no Brasil é uma festa culturalmente rica e vibrante, e as escolas de samba desempenham um papel central nessa celebração. O futebol, por sua vez, é uma paixão nacional e possui uma importância cultural significativa no país.
O futebol sempre foi a maior paixão dos brasileiros desde muito tempo. Não é à toa que recentemente vem se notando um movimento em torno dos sites de apostas que vem invadindo o cenário econômico e cultural brasileiros. Hoje as principais casas de apostas do mundo estão presentes no Brasil e o recente lançamento do 10bet no Brasil vem comprovar isso.
A combinação dessas manifestações populares resultou em enredos memoráveis que homenagearam times, jogadores icônicos e momentos históricos do esporte.
Carnaval e Futebol são paixões brasileiras
O Carnaval é uma festa marcada pela exuberância, criatividade e diversidade cultural, e o futebol, como um fenômeno sociocultural, desperta paixões intensas em todo o Brasil. A convergência dessas duas expressões populares resultou em enredos de escolas de samba que capturaram a imaginação do público, unindo a festividade carnavalesca e a devoção ao esporte. Nada mais lógico que a festa mais popular dos brasileiros incluísse o esporte que é paixão nacional entre seus principais temas.
Enredos das escolas de samba homenagearam times e jogadores
Os enredos que exploraram o futebol nas escolas de samba apresentaram uma diversidade de abordagens. Alguns enredos focaram em homenagear times e jogadores específicos. E para começar não podia faltar o maior de todos: o Rei Pelé. O enredo “Salgueiro: O Reino das Minas do Rei Pelé”. Também não podia faltar uma homenagem a um dos jogadores que mais fez a alegria da torcida nos estádios do mundo, Garrincha, que jogou no Botafogo de 1953 a 1965. Através do seu relacionamento com Elza Soares, o craque chegou a se arriscar como compositor ao escrever duas letras de samba para a voz de Elza: “Receita de balanço” e “Pé redondo”. O alegre enredo “Mangueira Apresenta: Garrincha, A Alegria do Povo”, de 1980, que exaltou costumes e tradições brasileiras, entre eles o futebol, mas infelizmente contrastou com a figura apática do jogador que demonstrava cansaço em virtude das desventuras que passou no extracampo.
Além deles, outros craques foram exaltados no carnaval brasileiro:
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- A Imperatriz Leopoldinense exaltou o maior craque rubro negro Zico em 2014: “Arthur X: O Reino do Galinho de Ouro na Corte da Imperatriz”
- A Tradição em 2002 comemorou o penta e o goleador Ronaldo: O Brasil é Penta, R é 9 – O Fenômeno Iluminado
- A Vila Isabel em 2002 homenageou a Enciclopédia do Futebol: “O Glorioso Nilton
Santos… Sua Bola, Sua Vida, Nossa Vila”.
Entre os times, alguns dos principais foram homenageados com enredos de emocionar
qualquer torcedor:
A Unidos da Tijuca homenageou o gigante da colina Vasco da Gama em 1998 com “De Gama a Vasco, a Epopeia da Tijuca”.
Em 2003 a também tricolor Acadêmicos da Rocinha (RJ) comemorou os 100 anos do tricolor carioca com “Cem anos de um clube tantas vezes campeão”, apesar das cores da escola serem diferentes do verde, grená e branco do Fluminense.
Já a Estácio de Sá levou o enredo do Flamengo para Marquês de Sapucaí duas vezes, em 1995 e em 2022. Se no carnaval de 1995, a Estácio de Sá homenageou o Flamengo e sua história centenária com o “É mengo tengo No meu quengo é só Flamengo Uh! Tererê Sou Flamengo até morrer”, em 2022 o enredo exaltou as conquistas recentes do rubro negro com “Cobra Coral, Papagaio-vintém. #VESTIRUBRONEGRO não tem pra ninguém”.
É claro que o carnaval paulista não podia deixar de exaltar o segundo time brasileiro com maior torcida. Em 2020 a Gaviões da Fiel veio com “Corinthians… Minha vida, minha história, meu amor”. Também a escola de samba Mancha Verde não deixou por menos e comemorou o centenário do poderoso Palmeiras em 2015: “Quando surge o Alviverde Imponente… 100 anos de lutas e glórias”.
No Rio Grande do Sul, os times gaúchos foram exaltados no carnaval. Em 2013 Unidos de Vila Isabel falou das histórias dos estádios do Grêmio: “O Sentimento Não Termina”. No mesmo ano, a Império da Zona Norte contou a história dos ex-presidentes do Inter Fernando Caravalho e Vitorio Piffero, multi campeões pelo Internacional com “Um país, um povo, um clube, dois homens e muitos sonhos: Fernando Carvalho e Vitorio Piffero, ninguém foi mais longe que eles”. Além disso, houve enredos que recriaram momentos históricos do esporte, como “Imperatriz Leopoldinense: O Reino do Futebol”.
De uma forma geral, todas representações utilizaram uma variedade de recursos narrativos, como alegorias, fantasias e coreografias, para transmitir a emoção e a grandiosidade do futebol.
Além de unir duas maiores alegrias do povo brasileiro e com isso promover a felicidade e alegria das respectivas torcidas, as escolas de samba que falaram de futebol em seus enredos, causaram um impacto significativo na sociedade ao promover a valorização da cultura popular e estimular o orgulho das comunidades envolvidas. Além disso, essas representações proporcionaram uma oportunidade para discutir questões sociais mais amplas, como racismo, inclusão e identidade nacional, por meio da lente do futebol.