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Fredy Vianna e mestre Guma Sena falam do bicampeonato e do trabalho para o título da Mancha Verde

Dupla, que trabalha junta no conjunto musical, conseguiu a nota máxima para a escola

Perto do amanhecer de sábado, a Mancha Verde realizou o último desfile da noite das campeãs. Conquistando o bicampeonato, a escola alviverde veio tirando onda na pista e mostrou todo o seu repertório de quesitos que levaram a agremiação ao grande título do carnaval de 2022. O intérprete Fredy Vianna e o diretor de bateria, mestre Guma Sena, conversaram com a equipe do CARNAVALESCO e falaram de toda a emoção e trabalho que foi feito para as realizações. O intérprete Fredy Vianna, muito emocionado, explicou o sentimento de ganhar o bicampeonato com a Mancha Verde.

“Eu sonhava muito com o título do carnaval. Em 2020 a gente passou raspando, fomos vice-campeões. Desde o começo desse projeto, a gente sabia que ia ser um carnaval muito forte, competitivo e, o presidente Serdan, não poupou esforços para colocar esse carnaval na avenida. A gente tinha certeza que era um carnaval lindo, só precisava passar direito e foi o que aconteceu. Então estou muito feliz com o bicampeonato. Como eu digo para o presidente e para todos, nós vamos correr atrás do tri, porque a Mancha Verde tem uma força de vontade muito grande, não só a diretoria, mas também a comunidade. Estamos mostrando isso a cada ano que passa. Em 2018 ficamos em terceiro, em 2019 ganhamos o título, em 2020 vice-campeões e nós ganhamos o bicampeonato agora em 2022. A emoção é muito grande e eu estou muito feliz em estar nessa entidade. Eu tenho certeza que eles estão felizes comigo também. É recíproco e muito verdadeiro”, disse.

A Mancha Verde foi uma das escolas que mais cantou na avenida, principalmente, no apagão em que a bateria e a ala musical faziam e deixavam a comunidade cantar a uma só voz. O cantor é um dos que mais coloca os componentes para cima dentro do carnaval paulistano. A sincronia é grande e tudo foi respondido perfeitamente.

Fotos: Felipe Araujo/Divulgação Liga-SP

“O segredo foi ensaio, mas tem outro lance. Eu tenho uma identificação muito grande com a escola. O presidente chegou e falou para eu usar esse artefato que eu tenho, porque as pessoas gostam muito de mim. Nós tivemos uma conversa com a comunidade em um dos nossos ensaios e mostramos para eles a nossa importância do canto na avenida. Nós mostramos vários vídeos e falamos eu era isso que nós queremos e, eles de pronto atendimento, foram lá e fizeram a lição de casa. Na quadra começou a virar um alvoroço com esse refrão na cabeça. E aí, nós decidimos fazer esse apagão na avenida que deu muito certo. Acho que daqui pra frente é isso. O pessoal já colocou na cabeça que pra você levar o título, é preciso cantar, evoluir, ter oração e é o que a Mancha Verde está fazendo”, comentou.

A apuração foi emocionante e a Mancha Verde virou nos últimos quesitos. O intérprete disse que mesmo perdendo décimos, ainda confiava no resultado positivo. “Eu nunca deixo de acreditar no meu trabalho e no trabalho da minha escola. Ainda mais que a gente acompanha o ano inteiro. A gente sabe da seriedade que é o trabalho. A complexidade de tudo. A gente não pode deixar de acreditar. Temos que sonhar até o fim. Quando nós perdemos a pontuação de mestre-sala e porta-bandeira, eu sabia que a gente tinha quesitos muito fortes pela frente e a gente iria virar essa mesa e, pelo menos, ficar igualado entre as cinco. Mas eu acreditei até o fim e, graças a Deus, deu tudo certo”, completou.

O diretor de bateria da Mancha Verde, mestre Guma Sena, falou da emoção que o título causou. “Foi surreal. Depois de tanto trabalho, de passar por tudo nessa pandemia, foi muito difícil conseguir manter a nossa equipe. Hoje, a gente comemorar esse bicampeonato, é muito especial. Principalmente, por aquelas pessoas que não estão mais conosco. É o meu primeiro campeonato e o bi da escola. Comemoramos hoje com chave de ouro e agora vamos para o próximo. Que venha 2023”, disse.

A bateria ‘Puro Balanço’, foi uma das responsáveis em ajudar no título da escola alviverde. A batucada gabaritou o quesito e arrancou a nota 10 dos quatro jurados. O mestre Guma, disse que foi importante trabalhar com o regulamento embaixo do braço. “A gente ensaiou bastante. Nos preparamos para se apresentar com o regulamento embaixo do braço, sem inventar moda, com todo respeito e com toda a humildade. Mas, sempre jogamos junto com a escola. O resultado veio, somou para que a escola alcançasse o campeonato”, avaliou.

O diretor da ‘Puro Balanço’ ainda revelou que logo após o desfile estava totalmente tranquilo em relação à apuração. “Em 10 anos de trabalho, como diretor de bateria, eu nunca saí tão tranquilo igual eu saí esse ano. Eu fui a pessoa que estava mais confiante aqui dentro da bateria quando terminou o desfile. Para alguns eu falei que a gente iria disputar esse campeonato. Eu sabia que na apuração seria difícil, as coirmãs passaram bem também, que seria uma disputa acirrada, mas eu tinha tranquilidade que nós iríamos brigar e o resultado veio”, comentou.

Guma ainda disse que está totalmente acertado com a Mancha Verde. “Fechado com a Mancha. Vamos dar sequência ao nosso trabalho, continuar ensaiando bastante e fazer um grande carnaval em 2023”, revelou.

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