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Coreógrafo da Unidos de Bangu, Vinicius Rodrigues ressalta “malandragem carioca” de Castor de Andrade na comissão de frente

Não há como falar de Castor de Andrade sem falar do jogo do bicho. Justamente pensando nessa relação do antigo patrono da Mocidade, Vinicius Rodrigues, coreógrafo da Unidos de Bangu, resolveu trazer os bichos do jogo para a Marquês de Sapucaí. Porém, havia um bicho que não pertencia a banca do jogo, o castor, símbolo da família Andrade e do famoso bicheiro.

Em entrevista ao CARNAVALESCO, Vinicius falou sobre a criação do projeto da Comissão de Frente da Vermelha e Branca da Zona Oeste, que arrancou aplausos do público. Além do jogo do bicho, o coreógrafo queria ressaltar o lado malandro e carioca do famoso bicheiro.

“A gente juntou dois pontos do nosso enredo: o jogo do bicho, que é a cara do Castor de Andrade, um dos pontos mais importantes da vida dele e a gente trouxe o lado boêmio, o carisma, a alegria do malandro carioca. A gente trouxe a malandragem junto ao jogo do bicho. É uma coreografia muito raiz, muito samba no pé, tanto que a gente não traz nem o tripé da Comissão de Frente, justamente para destacar isso.”, contou.

Ao falar sobre a figura homenageada do enredo, Vinícius ressalta a importância da figura de Castor de Andrade, até hoje adorado, para o bairro de Bangu e comenta o desafio de retratá-lo na comissão.

“O Castor de Andrade é uma lenda do carnaval e do samba, em si. Estou muito feliz de estar participando da Unidos de Bangu, neste ano, que é muito marcante para escolar falar do Castor, da Zona Oeste. É Bangu falando de Bangu. Estou muito honrado de estar fazendo parte disso”, afirmou.

Ao final do desfile da Unidos de Bangu, surgiu uma pergunta entre o público presente na Marquês de Sapucaí: Quem era o Castor na Comissão de Frente da escola? Trata-se de Phil Sam, dançarino há anos. Ao CARNAVALESCO, ele falou sobre a figura que representou na avenida.

“Estou muito feliz de estar representando essa figura tão importante para o Rio de Janeiro. Estou representando, na verdade, um pouco da personalidade dele, a irreverência, essa malandragem. Eu não tenho nenhuma ligação direta com o Castor, só tenho admiração pela pessoa que ele foi, ajudou muito o bairro e a zona Oeste e as pessoas tem muito carinho por ele”, disse.

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