InícioGrupo EspecialMarcelinho Calil: 'É muito difícil hoje você ter qualquer cronograma de trabalho'

Marcelinho Calil: ‘É muito difícil hoje você ter qualquer cronograma de trabalho’

Presidente da Viradouro revela que a escola segue todas normas sanitárias e que trabalha como formiguinha projetando o desfile de 2022. Para ele, a preocupação está nos cuidados contra a Covid-19 e no apoio aos profissionais da cadeia produtiva do carnaval

O presidente da Viradouro, atual campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro, Marcelinho Calil, revelou ao site CARNAVALESCO que a escola segue todas normas sanitárias e que trabalha como formiguinha projetando o desfile de 2022. Para ele, a preocupação está nos cuidados contra a Covid-19 e no apoio aos profissionais da cadeia produtiva do carnaval.

“A pandemia é muito maior que todas escolas de samba. Temos o hábito de centralizar tudo na nossas necessidades e acharmos que nossos problemas são os maiores do mundo. De fato, os problemas do carnaval são gigantes, mas a gente vive um problema sanitário que é muito maior, envolve famílias e sobrevivência. É muito difícil hoje você ter qualquer cronograma ou programação de trabalho”.

Calil contou como está o processo de produção de um futuro desfile em 2022.

“Estamos fazendo o que podemos neste momento que é finalizarmos desenhos e textos. Já terminamos os desenhos de todas fantasias e estamos perto de terminar nossas alegorias. Estamos fazendo os protótipos, chamei os ateliês, conversamos e iniciamos os trabalhos, até para eles terem alguma remuneração. É um trabalho de formiguinha e que também ajuda quem está necessitando de apoio. Em determinado momento, a gente para, principalmente, quando diz respeito ao barracão, aglomerar, trabalho físico e manual. Fazemos reunião do que é viável, como comissão de frente, segmentos, setores, algo mais estratégico, o que podemos fazer agora que é mais direcional para o próximo carnaval”.

Contemplada na Lei Aldir Blanc, a Viradouro recebeu R$ 150 mil, mas devido ao avanço da pandemia ainda não pode dar o próximo passo no seu processo de escolha do samba-enredo.

“A gente está com o dinheiro parado na conta, queremos ajudar quem vive do carnaval, mas a gente não pode fazer, porque estamos em um momento atípico. Sempre prefiro escolher o samba perto do desfile, mas se for para o bem do grupo, e para chegar rapidamente a reumuneraçaõ das pessoas, sou o primeiro a querer também”.

Sobre a nova diretoria da Liesa, Calil elogia a entrada de Jorge Perlingeiro e manifesta admiração pelo trabalho de Jorge Castanheira.

“A gente tem que esperar sempre o melhor. A casa (Liesa) ainda conta com figuras muito importantes. O Perlingeiro está há muito tempo na Liga e conhece bem o ambiente. Fico muito feliz e tranquilo da manifestação do Jorginho Castanheira que a presença dele na transição é contínua e vai contribuir bastante para essa próxima diretoria. Nunca escondi que sou fã do trabalho dele e respeito muito sua trajetória. Desejo ao Perlingeiro todo sucesso do mundo e o que ele precisar de mim e da Viradouro sempre vamos contribuir. Vivemos um momento de mudanças em todos os âmbitos da sociedade”.

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