InícioGrupo EspecialMocidadeRespeitando qualidade da obra, Mocidade grava samba com identidade de sua bateria

Respeitando qualidade da obra, Mocidade grava samba com identidade de sua bateria

Qualquer indivíduo é capaz de identificar a sonoridade da bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel a léguas de distância. E quem for ouvir a faixa da escola no CD do Grupo Especial de 2020 vai se deparar também com essa inconfundível característica. A escola gravou as bases de ritmo para o CD sob o comando de mestre Dudu, que ao CARNAVALESCO disse ter buscado respeitar a identidade da bateria, valorizando a qualidade do samba escolhido.

“Ficamos muito felizes com esse samba. O CD é para comercialização. A nossa criatividade o público vai conferir na avenida. Tentei criar algumas coisas na nossa faixa, que o samba pedia. Coisas antigas até. Não vejo muita necessidade de implementar muitas coisas, mas as pessoas irão se surpreender ao ouvirem a nossa obra. Botamos a identidade das caixas, para dar a nossa cara. Gravamos em 140 BPM (batidas por minuto)”, afirma.

O intérprete Wander Pires participou da gravação colocando a voz-guia, que serve de referência para os ritmistas tocarem. Caminhando para o seu quarto desfile seguido pela Estrela Guia, enalteceu as figuras de Sandra de Sá, uma das compositoras da obra e da homenageada no Carnaval 2020, Elza Soares.

“Deus me deu mais uma vez a bênção de cantar um samba lindo, composto por uma grande cantora, a Sandra de Sá, em homenagem a outra grande voz de nosso país, a Elza Soares. Conversamos com o maestro sobre o tom, e mantivemos o mesmo da gravação dos compositores. Promete ser um dos sambas que pilota o CD das escolas de samba esse ano. Nossa diretoria nos dá total autoridade e autonomia para conduzir os trabalhos. Esse era o samba que a comunidade queria e foi um enorme acerto a sua escolha”, avaliou Wander.

A faixa da Mocidade recebeu o arranjo feito pelo experiente Alceu Maia, que há 25 anos participa como arranjados do álbum do Grupo Especial. Alceu destacou as nuances musicais do samba independente e revelou já ter feito trabalhos musicais com Elza Soares.

“É uma honra ser o maestro da faixa da Mocidade. Fui arranjador do primeiro disco do Wander Pires, na Polygram. Uma escola de muita tradição, a bateria fantástica. Foi fácil criar coisas pois o samba é muito bom. Eu trabalhei com a Elza várias vezes. Produzi recentemente o DVD da Joice Cândido, com participação da Elza. A cantora todo o Brasil conhece, mas a pessoa é muito especial. Uma homenagem muito merecida”, afirma.

O diretor de carnaval Marquinho Marino acompanhou de perto todas as etapas da gravação e destacou que sua principal preocupação foi não mexer em nada no samba que causasse algum estranhamento em sua divulgação posterior.

“Tentamos fazer a gravação da mesma maneira que o samba se consagrou. A bateria gravou dentro de suas características respeitando as características da obra. Wander Pires deu toda a sua qualidade à essa gravação. Não precisa fazer muita coisa. É respeitar a qualidade do sambando às características do intérprete e da bateria. E trabalhar”.

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