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Abre-alas da Grande Rio: a simbologia do carro que critica a gestão do carnaval da Sapucaí

Por Juliana Cardoso

Quarta escola a entrar na Avenida neste domingo, o Acadêmicos do Grande Rio trouxe para seu enredo um tom crítico: a abordagem dos erros da humanidade, incluindo as viradas de mesa no carnaval da Sapucaí. Com o enredo “Quem nunca…? Que atire a primeira pedra”, a agremiação apresentou no abre-alas uma simbologia das manipulações de um jogo de tabuleiro relacionadas às decisões tomadas pela direção do espetáculo que emociona a Marquês de Sapucaí anualmente.

O primeiro carro da agremiação levou o título “Vivendo e Aprendendo a Jogar” e abriu gloriosamente o desfile da tricolor de Caxias. Foram dois carros acoplados, que tiveram sua estética baseada nas cores de um tabuleiro de xadrez – o quadriculado preto e branco. Peças do jogo, como cavalos e torres, viravam queijos nas cores verde e vermelha. Na parte dianteira da alegoria, uma cama elástica foi colocada, e acrobatas desenvolviam movimentos caracterizados com macacões também quadriculados.

Já a traseira do primeiro carro continha um painel giratório que simulava um tabuleiro, no qual os peões tinham a forma de pessoas. Uma direta alusão à questão de o carnaval ser um jogo; as agremiações, simples peças; e os responsáveis pela gerência do evento, os verdadeiros jogadores que manipulam tudo a seu critério.

Para o componente Guto Albuquerque, a crítica exibida pela alegoria é verdadeira e vale a pena ser retratada na Avenida, já que se trata de situação vivida pelas agremiações no dia a dia.

À frente do carro, a tradicional ala das baianas dava as boas-vindas à alegoria. As “Damas Rainhas” representaram uma peça primordial do jogo retratado pelo carro. Caracterizadas com as tradicionais cores do xadrez, vestiam uma fantasia com perfeito acabamento e detalhes em pelúcia e babados.

“Representar essa peça do jogo na Grande Rio é maravilhoso, muita emoção”, disse a componente Zélia dos Santos, baiana da escola há anos.

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