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João Vitor Araújo fala sobre primeiro título no Especial e festeja ano mágico na Beija-Flor: ‘Hoje não vou dormir’

Ele começou a assinar carnavais faz pouco mais de uma década. O primeiro foi na Viradouro, em 2014. De lá pra cá foram varias escolas como UPM, Cubango, e em dupla com Rosa Magalhães, Tuiuti em 2023. Neste, o último assinado pela professora.

Discípulo declarado de Rosa, João Vitor Araújo recebeu em 2024 a oportunidade de assinar carnaval em uma das maiores campeãs do Carnaval Carioca, a Beija-Flor. Apesar do oitavo lugar com Rás Gonguila, João foi considerado por muitos o responsável por levar novamente dignidade aos quesitos plásticos da escola e teve novamente o apoio nilopolitano para seguir na azul e branco.

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Em 2025, coube a ele a responsabilidade máxima de construir um desfile em homenagem a uma das figuras mais emblemáticas da história do carnaval: Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o Laíla. Nos quesitos que lhe cabem (enredo, alegorias e fantasias), João garantiu trinta em todos, tirando apenas um 9,9 em alegorias mas que foi descartado. A história foi escrita, e o artista se consagra como aquele que trouxe de volta o título que não vinha desde 2018 para Nilópolis.

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Emocionado, João conversou com a equipe do CARNAVALESCO.

“Estou explodindo de alegria e nem estou acreditando no que está acontecendo. Acho que a estrela desse desfile foi Laíla e a comunidade que ele comandou por muitos anos. Ele estava ali. A receita era a Beija-Flor ser Beija-Flor. E esse papel a escola cumpriu maravilhosamente bem no desfile. Cada alegria e cada fantasia foi feia com muito amor, pensando no Laíla e na comunidade. Naquele povo que tanto me abraçou quando cheguei há dois anos.

João continuou agradecendo ao presidente Almir Reis pela confiança.

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“Agradeço ao meu presidente que me deu essa oportunidade. ELe acreditava e acreditou em mim. Comprou meu barulho diversas vezes. Agora é hora de agradecer e comemorar, nós trabalhamos muito para isso, para que o título viesse”, declarou.

Segundo o carnavalesco, a disputa estava acirrada e não era possível subestimar nenhuma coirmã.

“Sempre fico receoso porque não subestimo nenhum colega. Não subestimo nenhuma agremiação porque todas vieram muito bem. Então dá aquele frio na barriga, aquela angústia. Tanto que não assisti a apuração. Só no final que entendi o que estava acontecendo e corri pra quadra”.

Ao finalizar, João celebrou o ano mágico com datas e pessoas importantes.

“Acho que casou tudo este ano. Tem a despedida do Neguinho, a homenagem ao Laíla, uma nação que há muitos anos não ganhava um título, meu primeiro título no Grupo Especial e o primeiro do Almir enquanto presidente da Beija-Flor. Então são várias ocasiões especiais juntas nesse ano. Hoje não vou dormir”, concluiu.

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