Por Luiz Gustavo
Décima escola a desfilar na madrugada de domingo, a União Cruzmaltina enfrentou percalços antes mesmo de entrar na avenida. Três alas e uma alegoria pertencentes ao enredo não chegaram para o desfile, o que trará à escola descontos no quesito enredo e pode causar problemas na apuração. União passou com cerca de 900 componentes.
Comissão de frente e Mestre-sala e porta-bandeira
A comissão representava os rituais africanos pedindo licença dos caminhos para Pai Santana passar na avenida. A comissão mostrou uma coreografia vigorosa e com boa sincronia em todas as cabines. Emanuel e Thainara tiveram um desempenho correto, sem erros.
Enredo
O desenvolvimento do enredo pensado pelo carnavalesco Rodrigo Almeida foi prejudicado pela ausência quase que completa do último setor, apenas uma ala pertencente à parte final passou pela pista, além do terceiro carro que também não esteve na avenida. Considerando o que passou, a relação de Pai Santana com a religião foi bem explicitada na avenida.
Samba
O samba teve um desempenho mediano, com momentos em que a obra caiu bastante e não obteve resposta nem dos desfilantes.
Fantasias/Alegorias
As fantasias que entraram na avenida também tiveram problemas, várias alas sem sapatilhas, com o pé descalço. No que tange as alegorias a escola foi melhor e trouxe boas soluções.
Evolução/Harmonia
Mesmo pequena, a União abriu alguns espaçamentos na frente das alas. Harmonia foi regular, um canto minimamente estável, principalmente, no refrão principal.
Outros destaques
Componentes do abre-alas estavam descalços. Passistas também descalços e viriam atrás da bateria, porém desfilaram à frente. Eram previstas quatro alas atrás da segunda alegoria, apenas uma veio e a terceira alegoria ficou ausente do desfile.