O intérprete Wander Pires vai impor condições para permanecer na Mocidade no Carnaval 2020. Depois de três anos muito bem sucedidos, com um título, o intérprete falou em tom de despedida quando indagado pela reportagem do CARNAVALESCO sobre sua permanência na Mocidade e na Unidos de Vila Maria, em São Paulo.
“Na Vila Maria eu estou garantido, já renovei quando assinei com eles. Agora na Mocidade temos de conversar. Muita coisa tem que mudar. Eu acho que falta um pouco de carinho por mim. Se eu morrer amanhã meu velório estará lotado de independentes. Eu tenho consciência do que eu represento para a escola. Agora tem faltado um pouco de carinho por essa minha trajetória”, disparou o intérprete da escola.
Wander reclamou também da severo julgamento de samba-enredo aplicado à escola. A Mocidade recebeu três 9,9 e um 9,8 no quesito e acabou perdendo três décimos no quesito. Segundo Wander é preciso qualificar o corpo de julgadores da Liesa.
“Eu acho que o que faltou foi capacidade. Como podem dar as notas que deram para o samba da Tijuca e da Mocidade, na minha avaliação os dois melhores do ano? Quando eu vi as notas que o samba da Tijuca recebeu vi que seríamos punidos na mesma linha. Eu acho muita sacanagem”, atacou o intérprete.
A Mocidade Independente de Padre Miguel foi a sétima escola a desfilar na terça-feira de carnaval em 2019 e apresentou o enredo ‘Eu sou o Tempo. Tempo é Vida’. A escola terminou na 6ª colocação no Grupo Especial.