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‘Viradouro tem sede de competição’, afirma Marcelinho Calil

Por Juliana Henrik, Rhyan de Meira e Raphael Lacerda

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

A Viradouro levou para a avenida o enredo “Malunguinho – O Mensageiro de Três Mundos”, retratando a história de João Batista, figura mítica da resistência negra em Pernambuco, conhecido como Malunguinho. Buscando o bicampeonato, a escola de Niterói mostrou que não está para brincadeira e fez um desfile de deixar o público de boca aberta. O diretor geral de harmonia, Jefferson Coutinho, a vermelho e branco fez uma apresentação histórica.

“Sempre acreditamos que a crescente seria inevitável. Nossos ensaios na Amaral Peixoto tiveram um índice de energia grande, chegamos no primeiro ensaio técnico e entendemos que foi bom, mas que poderíamos fazer mais. Crescemos no segundo ensaio e, com certeza, no desfile oficial consagramos mais um desfile histórico”, afirmou.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

Marcelinho Calil fez questão de não comparar o atual desfile com o do ano passado. Para o dirigente, são histórias bem distantes e valorizou o trabalho incessante dos profissionais da escola para entregar um desfile impecável. “Dentro do ciclo ‘Malunguinho’, dentro da potência do desfile que nós podíamos fazer, eram vertentes diferentes comparado ao ano passado. Por mais que os preconceituosos achem que qualquer história negra ou vinda da África é tudo a mesma coisa, obviamente que não é, são histórias bem distintas. Não podemos comparar com o do ano passado. Cada enredo tem um espírito. O espírito do ‘Malunguinho’ é debochado, aguerrido e provocativo. Deixamos o recado que a Viradouro é uma escola que ama o que faz, trabalha incessantemente, que só tem olhar interno, que tem a instituição como seu maior pilar e que é uma escola com sede de competição”.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

Sempre cercada de grande expectativa, a comissão de frente da Viradouro, intitulada Sobô Nirê Mafá, foi concebida e coreografada pela dupla multicampeã Priscilla Mota e Rodrigo Negri. Mais uma vez, eles conseguiram emocionar o público e foram ovacionados ao final da apresentação. O espetáculo sintetizou o enredo com maestria, aliando teatralidade, efeitos visuais e uma coreografia intensa.

“A comissão passou linda, tudo conforme o planejado. Sensação de dever cumprido, de ter passo o recado e ter ajudado a escola com uma abertura potente. O carnaval está cada vez mais desgastante, são muitos eventos, a exigência é muito grande, o nosso nível de exigência também é altíssimo, mas estou feliz e grata pelo trabalho. É tão bom quando a gente acaba e sabe que deu tudo certo”, disse a coreógrafa Priscilla Mota.

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