Escola a ser batida do momento a Unidos do Viradouro é a agremiação a ser abordada na série ‘De olho nos quesitos’. O site CARNAVALESCO se debruçou sobre as notas aplicadas por todos os jurados entre 2016 e 2020 para traçar um perfil dos melhores e piores desempenhos das escolas em cada quesito. Cabe ressaltar que nossa reportagem usou as notas da Viradouro na então Série A, entre 2016 e 2018.

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Mesmo passando um longo período no acesso, até a reestruturação promovida na escola a partir de 2017, a Viradouro tem uma média de perda de décimos de 0,6 por ano em todos os quesitos. O complicado desfile de 2016 foi o mais frágil em termos de notas (268,3 no total) e desde 2018 a escola vem repetindo o seu desempenho nas notas, 269,7 pontos. Em 2020 foi o suficiente para o título após 23 anos.

Confira o desempenho da Viradouro quesito a quesito:

Alegorias e Adereços

É importante ressaltar que até 2016 a Viradouro não era administrada pela gestão atual e se via às voltas com defeitosidades nos quesitos plásticos. Com nove décimos perdidos em alegorias entre 2016 e 2020, o desfile de 2016 representou 55% de toda a perda no período estudado. Foram cinco décimos perdidos no quesito naquele carnaval. Apesar do campeonato em 2020, alegorias foi o único quesito onde a vermelha e branca não gabaritou, deixando três décimos.

Bateria

No acesso ou no Especial a tônica da Furacão Vermelha e Branca segue a mesma. Seja com Maurão, Paulinho ou Ciça, os últimos mestres, a nota 10 é sempre lida na apuração do quesito. É o único quesito da Viradouro a garantir 150 pontos entre 2016 e 2020, 100% de aproveitamento.

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Comissão de Frente

Desde a gestão que vem revolucionando a Viradouro, o quesito não perdeu mais pontos. Mas em 2016 foram três décimos perdidos e 2017 mais um, totalizando um total de quatro décimos, média inferior a um décimo perdido por ano.

Enredo

Outro quesito que pode ser dividido em antes e depois da gestão de Marcelinho Calil. Mesmo com o elogiado enredo ‘Alabê de Jerusalém’ apresentado em 2016, os problemas daquele desfile levaram dois décimos no quesito. O que se repetiu em 2017. O total de décimos perdidos em cinco anos também chegou a quatro.

Evolução

Quesito de excelência da Viradouro atualmente, nem sempre foi assim nos carnavais passados. Em 2016 a escola perdeu dois décimos no julgamento da Série A e em 2017 a perda foi de três décimos, o que dá um total de 0,5 ponto perdido ao longo de cinco anos.

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Fantasias

O desempenho dos figurinos da Viradouro só não é superior ao do casal de mestre-sala e porta-bandeira e da bateria nos últimos cinco anos. O enredo ‘Alabê de Jerusalém’ foi o último em que a escola foi penalizada no quesito, com dois décimos de perda. A partir de 2017, Jorge Silveira, Edson Pereira, Paulo Barros, Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon garantiram a pontuação máxima de 2017 em diante.

Harmonia

Já fazem três carnavais em que a harmonia da vermelha e branca de Niterói não perde décimos no carnaval. Porém em 2016 a penalização foi de dois décimos e no ano seguinte de mais, totalizando 0,3 ponto de desconto em cinco anos, o que representa quase 10% do total de todos os quesitos.

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Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Não fosse o acidental desfile de 2016, onde a Viradouro gabaritou apenas Bateria e Samba-Enredo, Mestre-Sala e Porta-Bandeira teriam o mesmo desempenho dos ritmistas. Foi apenas o décimo perdido naquele ano que não faz com que este quesito não tenha gabaritado em todos os anos da análise. O que demonstra o nível de excelência da dupla de dançarinos viradourenses.

Samba-Enredo

Com uma das obras mais aclamadas de 2022, a Viradouro possui um desempenho irregular no quesito nos últimos cinco carnavais. Meio ponto perdido, com uma média de um por ano. O quesito, junto de alegorias, afastou a escola do título em 2019. E mesmo campeã da Série A em 2018, perdeu três décimos.

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