A Vila Isabel realizou na tarde-desta quarta-feira, na Cidade do Samba, a gravação do seu samba-enredo para o Carnaval 2019.
Estreando no comando da bateria da Vila Isabel, mestre Macaco Branco contou com 50 ritmistas na gravação e o trabalho foi feito de primeira. O andamento utilizado foi 143 BPM (batidas por minuto). Mestre Mug acompanhou de perto e foi reverenciado por Laíla. O arranjo da faixa coube ao maestro Jorge Cardozo.
“Adotamos um andamento bastante confortável para a bateria. Fiz dois arranjos. Uma subida de três mais elaborada e uma bossa em cima do que pede o refrão, falando do tambor. Tudo dentro da métrica e melodia do samba”, explicou.
De volta ao seu berço, o intérprete Tinga ressaltou a importância de estar em casa e nos braços da comunidade.
“O time está muito entrosado e o importante é que a escola está unida e feliz. É uma emoção grande para mim estar de volta à essa escola que nunca escondi de ninguém é a minha agremiação de coração. Estou muito emocionado mesmo. Nossa faixa é alegre e raçuda, com respeito à todo mundo, temos uma grande obra e vocês viram aqui a felicidade da comunidade”, contou o intérprete.
Quem também está de volta é o diretor de carnaval Wilsinho Alves. Ele aprovou o trabalho feito na Cidade do Samba e elogiou mestre Macaco Branco e seus ritmistas.
“É muito diferente trabalhar na Vila. É uma escola que me toca muito e onde eu tenho uma história muito grande. Gravamos a bateria de primeira e tivemos uma presença maciça da comunidade. O mestre Macaco Branco tem ensaiado só ritmo desde abril e isso tem resultado. Escolhemos o samba mais cedo para realizar as alterações com conforto e as pessoas chegarem aqui preparadas. Nossa faixa terá a cara da Vila, tanto na bateria, com o resgate dos taróis e afinação bem grave. Uma obra que é um poema e uma melodia cheia de nuances. Um samba surpreendente”, disse o diretor de carnaval.