Sétima a entrar na Intendente Magalhães, a Unidos de Vila de Santa Tereza fez um bonito desfile com o enredo “Obinrin Agbara – A saga das guerreiras”, do carnavalesco Caio Araújo, sobre quatro princesas que chegaram ao Brasil escravizadas. Belas Fantasias e alegorias, além de passar bem animada, embora não tenha empolgado o público. A escola do bairro de Coelho Neto também sentiu a falta de vários componentes. A escola pode ter desfilado sem o número mínimo de baianas que é de 35 e isso ainda precisa ser apontado pela comissão de obrigatoriedades da Superliga. A direção da escola informou ao site CARNAVALESCO que cumpriu a obrigatoriedade com o número obrigatório de baianas.
O samba-enredo, de autoria de Amaro Poeta, Milton Carvalho, Fagundinho, Ney do Cavaco, Antônio Conceição, Carolina Abreu, Zé Paulo Mirada, Alexandre Costa e Antônio Brant, foi bem defendido pelos intérpretes Carolina Abreu e Alessandro Tinagá, sendo cantado pelos componentes, embora em algumas alas, os integrantes não cantassem.
Se a harmonia não estava perfeita, a evolução foi tranquila e a escola encerrou o desfile dentro do tempo. A bateria, dos mestres Marlon Celestino, Jhow Yuri e Darllan Nascimento, estava fantasiada de capatazes de escravos, se apresentou de forma cadenciada e recebeu aplausos. A Comissão de Frente apresentou 12 bailarinos divididos em Exus, Yabás e uma mulher negra amordaçada, representando a entidade da escrava Anastacia. Ela era açoitada por um capataz e retirava a mordaça durante o desfile. A apresentação foi impactante e mereceu aplausos do público.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Francisco Alves e Giselly Assumpção, cuja fantasia representava as heranças africanas, fez uma apresentação correta.