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Vicente de Carvalho apresenta problemas sérios na evolução e luta para permanecer na Série Bronze

Por Júlia Fernandes

Na noite do último sábado, a Mocidade de Vicente de Carvalho pisou forte na Intendente Magalhães para disputar a vaga na Série Prata. Com o enredo “Oié Muié Rendeira – Oié Muié Rendá! Tu me ensina a fazer renda, que eu te ensino a sambar”, a escola levou ao público um desfile repleto de brasilidade, mas com problemas sérios na evolução.

Comissão de frente
Com uma coreografia bem ensaiada, os componentes se apresentaram com muita teatralidade e passos fortes. Além das fantasias bonitas e bem-acabadas, eles usaram maquiagens elaboradas, o que realçou ainda mais a caracterização dos personagens. Durante a performance, a comissão utilizou um pequeno carro alegórico, que trouxe um toque especial à apresentação. A coreografia foi bem executada, mas houve momentos em que a sincronia se perdeu.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira
O casal de mestre-sala e porta-bandeira da Mocidade deu um verdadeiro show de elegância e sintonia. As fantasias estavam bem elaboradas, trazendo riqueza nos detalhes e harmonia com o enredo. A porta-bandeira, no entanto, girou de maneira mais lenta do que o esperado, o que pode ter impactado a fluidez da apresentação. Já o mestre-sala conduziu a dança com maestria, sempre com um sorriso confiante no rosto.

Harmonia
A comunidade da agremiação mostrou que canta com a alma. O samba-enredo foi interpretado com paixão pelos componentes, e o público, empolgado, acompanhou em coro, tornando o momento ainda mais especial. A sintonia entre as alas fortaleceu o desempenho da escola na disputa.

Evolução
No quesito evolução, a Mocidade enfrentou alguns desafios. A escola deixou muitos buracos ao longo da avenida, o que pode comprometer a pontuação no quesito. Os integrantes seguiram alinhados em alguns momentos, mas houve falhas perceptíveis na ocupação do espaço. Além disso, a escola enfrentou problemas com um dos carros alegóricos.

Outros destaques
A bateria de Mestre Allanzinho, apelidada de *”Furacão Verde”*, trouxe bossas bem encaixadas e um andamento preciso. Os ritmistas mostraram que estavam afiados para a disputa.

As alas apresentaram boas fantasias, trazendo rendas e bordados. Tanto a Rainha de Bateria quanto as musas esbanjaram carisma e muito samba.

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