A Estação Primeira de Mangueira divulgou o clipe feito pela escola para o samba-enredo do Carnaval 2025. Com a assinatura do carnavalesco e da direção artística da escola, e com a realização em diversas locações que ajudam a contar e a compreender a história bantu na cidade do Rio de Janeiro, todos os segmentos e diversos departamentos da agremiação participaram da produção. “O clipe foi pensado para oferecer uma oportunidade às pessoas de aprender nosso samba, certamente”, avalia Fábio Batista, diretor artístico da Mangueira. “Aqui conectamos imagem, som e movimento para tentar mostrar de que forma vamos levar para a Avenida os elementos da cultura bantu, seu passado e seu futuro, que tanto fazem parte do Rio de Janeiro “, conclui.
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A Verde e Rosa, que tem em seu hino oficial para o próximo desfile a assinatura de Lequinho, Júnior Fionda, Gabriel Machado, Julio Alves, Guilherme Sá, Paulinho Bandolim, gravou no estúdio musical Cia. dos Técnicos, em Copacabana, Zona Sul do Rio. Além dos artistas responsáveis diretamente pela gravação da obra – Dowglas Diniz e Marquinhos Art Samba (intérpretes), Rodrigo Explosão e Taranta Neto (mestres de bateria), Digão e Vitor Art (diretores musicais) e demais músicos -, o trabalho contou com participação dos responsáveis pela direção de carnaval (Dudu Azevedo), com direção artística de Fábio Batista e do carnavalesco Sidnei França.
“Vencemos mais uma etapa na construção do nosso Carnaval”, conta Dudu Azevedo, diretor de carnaval da Mangueira. “Queremos que todos cantem e se encantem como nosso samba, e acreditamos que nosso vídeo clipe vai contribuir decisivamente para isso “, explica. Em 2025, a Mangueira será a quarta e última escola a desfilar no domingo de Carnaval. A agremiação busca o campeonato com o enredo “À Flor da Terra: o Rio da Negritude entre dores e Paixões”, do carnavalesco Sidnei França. A Verde e Rosa apresentará na Marquês de Sapucaí uma narrativa baseada na historicidade preta de forte cunho social, um olhar sobre a presença dos povos bantus na cidade do Rio de Janeiro. Eles representaram a maioria dos negros que escravizados e trazidos para o Cais do Valongo, na Pequena África. A Mangueira retratará a vivência dessa população em toda a cidade, mostrando como sua história floresceu e ainda floresce em solo carioca.