A Villa Rica levou para a Avenida, na sexta-feira, pela Série Bronze, o enredo “Façam suas apostas, a sorte foi lançada!”. A escola enfrentou problemas técnicos no som, mas a comunidade sustentou o canto com força e constância durante todo o desfile.
Comissão de Frente
O coreógrafo Pablo Henrique apresentou uma comissão de frente composta por integrantes com maquiagem artística e fantasias que faziam referência aos naipes do baralho. De maneira enérgica, alegre e empolgante, os componentes introduziram o universo dos jogos, tema que se desdobraria nas alas seguintes.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rodrigo França e Ana Carolina Dias, encantou com uma dança cadenciada, de movimentos suaves e elegantes. A coreografia leve e delicada harmonizava perfeitamente com as fantasias em tons de lilás, repletas de brilho, remetendo ao mundo mágico e lúdico dos jogos ao longo da história.
Harmonia e Samba
A harmonia da escola se destacou pelo canto forte da comunidade, que se manteve vibrante ao longo de todo o desfile. O samba-enredo teve boa fluidez e contagiou tanto os componentes quanto a arquibancada.
No entanto, a Unidos enfrentou problemas com as fantasias de suas alas, já que muitos componentes não estavam uniformizados. Alguns até desfilaram de chinelo de dedo, comprometendo a apresentação visual da escola.
Os intérpretes Júlia Castro e Diogo Ribeiro conduziram o canto de forma satisfatória, e mesmo com as falhas técnicas no som, conseguiram manter o entrosamento com a comunidade. A bateria, comandada por mestre Jandão, trouxe paradonas e fantasias vibrantes, empolgando os foliões com um samba chiclete que prendeu a atenção do público.
Evolução
A escola encerrou seu desfile faltando 25 segundos para o fim do tempo regulamentar, o que resultou em correria e buracos visíveis nos módulos julgadores, especialmente em frente ao último carro alegórico, que representava um tabuleiro de xadrez. Esse fator pode ter comprometido a avaliação do quesito evolução.