Nona escola a entrar na avenida, a União de Maricá fez um desfile bonito e vibrante. Com o enredo “A revolução pela alegria… uma ópera popular”, que segundo o carnavalesco Renato Figueiredo tinha como missão despertar no povo uma conexão profunda com a sua força interior mais poderosa, a alegria, levantou as arquibancadas, que aplaudiram sua apresentação. As fantasias e alegorias também estavam muito bonitas. Porém, o carro abre alas bateu na última cabine de jurados e a última alegoria não conseguiu andar, abrindo um grande buraco na pista, fazendo a escola correr para não estourar o tempo.
O samba-enredo, de Alexandre Valle, Paulo Bispo, Gigi da Estiva e Phabbio Salvat, foi muito bem defendido pelos intérpretes Matheus Gaúcho e Ito Melodia (da União da Ilha), além de cantado a plenos pulmões pelos componentes da agremiação de Maricá.
As fantasias exploraram bem as cores vermelho, branco, azul e dourado da escola e eram muito alegres, como pedia o enredo. Tudo ia bem no desfile até o carro abre-alas, ao chegar perto do final da avenida, bater na última cabine de jurados, paralisando o desfile. A partir daí, o nervosismo e o desespero tomaram conta dos diretores de harmonia e integrantes.
A bateria foi obrigada a correr como em uma maratona, assim como todas as alas, deixando a última alegoria, “Revolução pela Alegria” para trás, sem conseguir andar. O que abriu um enorme buraco na pista. Além disso, na parte de trás do abre-alas uma parte da alegoria se soltou, caindo na pista e sendo recolocado pelos empurradores. Evolução e harmonia ficaram comprometidas. A escola começou o desfile sorrindo e terminou chorando.
A Comissão de Frente estava com o figurino “Tristeza, por favor vá embora”, com os integrantes com roupas bem coloridas e alegres. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Johny Matos e Joana Falcão estava com uma roupa que significava “A alegria em fantasia”. Fez bonita e aplaudida apresentação.