O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, lamentou profundamente a morte de Gilsinho. Admirador declarado da tradição das escolas de samba e portelense, ele ressaltou a importância do intérprete não apenas para a Portela, mas para a própria identidade cultural da cidade.
“Um personagem do carnaval carioca. É uma espécie de maestro vocal, precisam de uma capacidade não apenas de cantar, mas de puxar as pessoas para aquela vibtração. A cultura carioca amanhece mais triste, especialmente para a Portela, é claro. Gilsinho está entre os grandes intérpretes do carnaval carioca. É uma gente muito especial. Uma grande perda, inesperada, repentina, dói mais por ser jovem”.
Segundo o prefeito, o papel do intérprete vai além da técnica ou da afinação. É uma missão de conduzir multidões, dar alma à melodia e transformar o desfile em um momento de comunhão coletiva. “Gilsinho tinha exatamente esse dom, de ser a voz que guia e envolve, de emocionar a quem estava na Sapucaí e a quem assistia pela televisão. O carnaval do Rio perde muito”, acrescentou Paes.
Paes ainda destacou que a trajetória do cantor será lembrada como parte indissociável da história cultural carioca. Para ele, cada samba entoado por Gilsinho reverberava a alma popular do Rio de Janeiro.
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