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Última gravação do samba da Beija-Flor para o Carnaval 2025 na voz de Neguinho entra para história

A Beija-Flor realizou a gravação da sua faixa para o álbum dos sambas-enredo de 2025, no Century Estúdio, no último dia 24 de outubro, em um momento histórico. Os integrantes ainda não sabiam, mas foi a última vez que Neguinho da Beija-Flor colocou sua voz no projeto oficial da Liesa, após anunciar a decisão de não cantar mais pela agremiação de Nilópolis após o desfile do ano que vem. A escola de Nilópolis vai levar o enredo “Laíla de todos os santos, Laíla de todos os sambas”, do carnavalesco João Vitor Araújo, em homenagem a Laíla, um dos grandes nomes da história do carnaval. O CARNAVALESCO esteve presente e conversou com diversos integrantes da escola para saber como foram as gravações.

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Fotos: Matheus Morais/CARNAVALESCO

Neguinho da Beija-Flor falou sobre sua preparação para gravar o samba de 2025 e comentou sobre o hino que a escola vai levar para a Sapucaí no próximo carnaval: “Faço isso há 53 anos. A única coisa que eu procurei evitar, foi o contato com a minha filha, que estava resfriada, nesse caso, é um desastre, mas estou bem. O samba é uma maravilha. Os compositores foram super felizes na melodia, é todo pra cima e fala da história do mestre Laila. Com certeza, se os compositores tivessem que fazer um samba homenageando alguém, não acertariam de novo a mão como acertou nesse samba”.

O intérprete citou a emoção de cantar um samba sobre a vida de Laíla e como o mestre foi fundamental para a sua carreira no mundo do samba e no mundo artístico. “Eu comecei com o Laíla, que abriu as portas para mim no mundo do samba, no mundo do show. Eu comecei a ganhar um dinheirinho, a viver de samba, através do Laila, que me recomendou no Cordão da Bola Preta, depois no Renascença. Ele foi meu primeiro produtor, gravei um compacto, inclusive, a produção do ‘Domingo eu vou ao Maracanã’, aquele samba que hoje é o hino, foi ele que produziu. Falar dele é uma emoção muito grande, gravar um samba cujo tema é a vida e a história dele”.

Mestre Rodney, um dos responsáveis pela bateria “Soberana”, comentou qual andamento colocou para a gravação e como a obra foi trabalhada pela bateria. “Foi o andamento de 143 BPM (batidas por minuto), alegre. A gente aproveitou o que o samba tem de melhor, a melodia é muito rica. Fomos felizes no arranjo. Carnaval é na pista, mas sem desmerecer as coirmãs, a gente vai fazer um grande desfile”.

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Mestre Rodney

Marquinho Marino, diretor de carnaval, acompanhou todo o dia de gravação e também comentou o que esperar da escola e destacou que o samba inteiro mexe com ele pela relação com Laíla: “A principal preocupação nossa foi fFazer com que tudo aquilo que aconteceu na quadra, ao longo de toda a disputa, que conquistou os componentes, aumentado em termos de emoção na gravação. O samba retrata o Laíla como diretor de carnaval e como pessoa, como ser humano. Não tem uma parte sequer nesse samba que não me toque. importante, nesse momento, é a gente agregar todo mundo, trabalhando com muita união, porque lá no dia do desfile isso vai se refletir”.

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Marquinho Marino

O presidente Almir Reis esteve presente na gravação do samba da escola, e destacou o que esperar da faixa oficial da “Deusa da Passarela”: “Esperar que realmente saia uma gravação excelente em vista do grande samba que nós temos. O samba realmente é muito bonito, está sendo comentado e comemorado por todos, e principalmente pela minha comunidade, que está muito feliz com a escolha”.

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Presidente Almir Reis

Almir também comentou o verso que mais mexe com ele, além de falar sobre a emoção que o samba da escola faz ele sentir em relação a Laíla: “‘Chama, João, pra matar a saudade’ essa parte é realmente emocionante, e eu que sou um admirador do Laíla, do trabalho dele, aprendi muita coisa com ele. A emoção que o samba passa é que ele está presente o tempo todo conosco, do nosso lado. Essa é a verdadeira emoção que nós sentimos”.

Betinho Beija-Flor, diretor musical, falou sobre a criação do arranjo do samba para a gravação e qual o estilo foi utilizado. “A gente valorizou muito a melodia do samba. Fomos em cima desse ritmo gostoso. A gente pensou em uma pegada afro. A gente já está acostumado a gravar rápido e foi muito bom, todo mundo esteve aqui com astral muito bom”.

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Betinho Beija-Flor
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