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Por Victor Amâncio

Hospitalizado no mês de setembro com um quadro de pressão alta, o intérprete da Unidos de Vila Isabel, Tinga, diz estar muito bem de saúde e falou sobre as recomendações médicas. O cantor afirmou não ter feito nenhuma mudança em sua rotina e que apenas deve fazer uso das medicações receitadas.

“Não mudei em nada, está tudo sob controle. Minha pressão foi a mais de 20, agora eu só preciso tomar a medicação certinho e vida normal”, disse o cantor.

Nos últimos carnavais têm sido comum escolas encomendarem sambas-enredo, em 2020, no Grupo Especial, foram dois sambas e no Grupo de Acesso foram oito escolas que encomendaram. Tinga se mostrou contra os sambas encomendados. Para ele, encomendando o samba a escola pode perder a oportunidade de ter um samba melhor.

“Eu particularmente sou contra porque você perde a chance de saber se vai ter algum samba superior. Encomendado é aquele e pronto, não tem chance de ver se de repente poderia ter um outro compositor mais inspirado e que consiga compor um samba melhor. Nem sempre o compositor que faz samba encomendado está no seu melhor dia de inspiração. Ter a disputa, para mim, é melhor”.

Figurinha carimbada nas disputas de samba-enredo, o intérprete que neste ano defendeu sambas em sete coirmãs do Grupo Especial, sendo campeão em cinco delas – Salgueiro, Beija Flor, União da Ilha, Viradouro e Estácio de Sá. O cantor falou sobre o apelido atribuído a ele de mister final, dado exatamente por conta da quantidade de sambas defendidos por ele nas disputas que se consagraram campeões.

“O apelido foi dado por vocês do site CARNAVALESCO, eu fico feliz por trabalhar com grandes compositores, cantando grandes sambas e conseguir defender as obras da melhor forma possível, dando o meu melhor. Isso que é importante, se doar, para que o resultado venha”.

Sobre a mudança na forma de disputa Vila Isabel, que optou em não fazer apresentação dos sambas concorrentes na quadra, Tinga enfatizou que a escolha da diretoria da escola é soberana e deve ser respeitada.

“Eles optaram por fazer desta forma, e temos que sempre respeitar a decisão diretoria, que busca fazer o melhor pela escola”.

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