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Três sambas se destacam em noite de grandes apresentações na Viradouro

Unidos do Viradouro realizou no último sábado, em sua quadra, mais uma etapa da eliminatória de samba-enredo para o Carnaval 2025; CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente

A Unidos do Viradouro realizou no último sábado, em sua quadra, mais uma etapa da eliminatória de samba-enredo para o Carnaval 2025. O CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente. Abaixo, você pode conferir a análise de cada apresentação. Nesta noite se apresentaram seis sambas da chave “Debret”, o anúncio das obras que seguem na disputa será feito nas redes sociais da escola na próxima terça-feira.

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Parceria de Carlos Barbosa: A primeira obra a se apresentar foi composta pelos compositores Carlos Barbosa, Yara Mathias, Alexandre Bruully, Jack Nery, Tito Dassil, Jô Borges, Preto Queiróz, Cacau Souza, Bira Amizade e Rita Barbosa. O responsável por conduzir o samba foi o intérprete Alexandre Simpatia, a voz firme do cantor fez com que a apresentação fosse aguerrida, a presença de vozes femininas no apoio fizeram um bom contraste. A torcida não estava numerosa, mas cantou e ajudou a conduzir a obra para uma boa apresentação, mesmo sem grandes momentos de emoção.

Parceria de Diego Thekking: O segundo samba a se apresentar foi composto por Diego Thekking, Roberto Doria, Professor Jandré, Gabriel Machado, Ricardo Sato, Juliano Centeno, Karol Kon, Toncá Burity, Ionalda Belchior, Julio Pagé. O intérprete Nino do Milênio foi o responsável por comandar o microfone principal. A torcida levou estandartes, adereços de mãos, bandeiras e criou uma performance muito interessante. O desempenho do samba foi extremamente satisfatório, houve um nítido crescimento em comparação com a primeira apresentação, o carro de som estava mais entrosado e seguro, assim como a torcida que cantou antes mesmo do início da apresentação. A obra possui três refrões fortes, o que permitiu que em nenhum momento o andamento caísse de rendimento. Como um todo foi uma passagem extremamente forte, mas vale destacar o refrão de meio “e lá na mata canta aí o que ele é”, foi possível observar muitos segmentos da escola cantando junto.

Parceria de Claudio Mattos: Na sequência foi a vez do samba de Claudio Mattos, Júlio Alves, Claudio Russo, Anderson Lemos, Manolo, Celino Dias, Vinicius Xavier, Bertolo, Marco Moreno e Thiago Meiners. O intérprete principal foi o cantor Pitty de Menezes, com auxílio luxuoso de Wic Tavares. A primeira apresentação da parceria já havia impressionado pelo excelente desempenho, agora foi possível notar ainda mais brilhantismo e força. Ao repetir uma fórmula que vem dando resultado na escola, a obra ganhou muitos adeptos, inclusive, entre vários segmentos, foi possível também observar muitos componentes cantando com extrema empolgação. O mesmo vale para a numerosa torcida que preencheu todo o espaço destinado a ela e cantou do início ao fim. Como destaque, vale ressaltar a força do pré refrão que entrega em alta para o refrão principal e não deixa o rendimento cair em nenhum momento.

Parceria de André Paes: O quarto samba a se apresentar foi o da parceria de André Paes, Gustavo Huber, Tchaca Arruda, Bernardo, Henrique e Soares. A obra foi muito bem defendida no palco pelos cantores Leonardo Bessa e Serginho do Porto. Foi uma apresentação segura, que mexeu com o público em alguns momentos, mas não conseguiu sustentar durante toda a passagem, a torcida, apesar de numerosa e muito animada, não cantou algumas partes do samba, principalmente, os versos posteriores ao refrão do meio, porém, o refrão principal teve adesão maior.

Parceria de Mocotó: O samba da parceria de Mocotó, PC Portugal, J. Lambreta, Peralta, Alexandre Fernandes, André Quintanilha, Bira do Canto, Rodrigo Deja, Ronilson Fernandes e Carlão do Caranguejo foi o penúltimo a se apresentar. O intérprete Emerson Dias foi o responsável pelo microfone principal. A passagem da obra “incendiou” a quadra, foi uma apresentação extremamente aguerrida, do início ao fim, foi possível observar vários segmentos da escola entregues à obra e cantando com muita empolgação. O mesmo vale para a torcida, além de numerosa, os presentes cantaram com muita força, em nenhum momento houve queda de rendimento. A letra sintetiza bem o enredo e tem passagens muito interessantes, como nos versos, “sete pontas da estrela que encantam, sete flechas e calungas se encontram”.

Parceria de Dan Passos: a última parceria a se apresentar teve como autores Dan Passos, Zé Glória, Wilson Mineiro, Clay Ridolfi, Hélio Porto, Miguel Dibo, Marcus Lopes e Bira. O intérprete Charles Silva conduziu o samba nesta noite. Mesmo sendo o último samba da etapa, a parceria não sentiu a pressão e realizou uma apresentação fortíssima, a obra rendeu do início ao fim, mesmo com a torcida não sendo tão numerosa quanto os dos sambas anteriores. A sensação foi de que o canto se manteve em alto nível, todos os presentes mostraram que conhecem a letra, alguns segmentos da escola também interagiram com o samba. Assim como na primeira noite em que se apresentou, o refrão do meio, “Revira Caboclo na brecha do matagal, a flecha que acerta o mal sai do arco do curandeiro”, foi o que obteve maior destaque.

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