A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente na segunda etapa da disputa de samba-enredo da Grande Rio para o Carnaval 2025. Na próxima quinta-feira será divulgado quem segue no concurso. A terceira etapa acontece na terça-feira. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES
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Parceria de Mariano Araújo: O primeiro samba da noite foi assinado pelos compositores Mariano Araújo, Foca, Moisés Santiago, Dionísio M. Bombeiro, Wolkester Rolleigh. A torcida compareceu com muitas bandeiras no centro da quadra. O palco foi muito bem conduzido por Tuninho Júnior, Chicão e Ciganerey, onde obtiveram um canto firme e seguro. O principal destaque foi o início da segunda parte que fazia com que o samba não caia “Meu chão tem feitiçaria (vem que vem)/ Herança de Daomé (Daomé). A cabeça do samba também passou bem na quadra e foi o outro destaque “No embalo das marés/ No azul de além mar/Três princesas embarcaram sob a decisão do rei”. A melodia do refrão de meio não pega tanto como o refrão de cabeça que passou animado. O bis “É de parailô, é de parailá” foi um outro momento animado do samba. Apresentação regular da primeira parceria da noite.
Parceria de Gabriel Simões: O segundo samba da noite teve a autoria dos poetas Gabriel Simões, Ronaldo Jr., Adam Renê, Victor Mendes e Maykon Rodrigues. A torcida compareceu de forma tímida e assim como a primeira parceria, trouxe bandeiras e alguns bandeirões. O talentoso Intérprete da São Clemente Rafael Tinguinha comandou o palco. O rendimento do samba foi satisfatório e a obra tem potencial para crescer mais. A melodia foi valorizada na parte “Contam que um sultão em guerra/Para além das suas terras/Suas filhas embarcou”. A melodia continua sendo destaque no refrão de meio “Averequete, pombo roxo, é Jurema/Senhor das Espumas, Totem das ondas do mar!” Surge do barro energia de Auí../A flor mais bonita, semente de bacuri”. O refrão principal passou bem na quadra, principalmente pelos versos “Vem pra roda, menina! Aqui ninguém fica só” e Passarinho que te trouxe? Foi o povo tricolor”.
Parceria de Elias Bililico: o terceiro samba da noite de eliminatória da Grande Rio foi assinado pelos compositores Elias Bililico, Xande de Pilares, Manfredini Henrique, Edinho Games, Sergio Daniel. A torcida compareceu e se manteve animada até o final da apresentação. Victor Cunha, Thiago Britto e Nino do Milênio conduziram o palco. O trio foi ótimo e obtiveram um canto fime, não perdendo rendimento com o decorrer das passadas. A melodia da obra é caprichada e fluída, isso fica perceptível logo na cabeça do samba “Mistério… Meu canto baila no ar/O oriente ao luar e poesia/Revela a saga das princesas/Mariana, Herondina e Jarina”. O pequeno refrão na “meiuca” do samba passou bem animado e foi um dos destaques “Chama “averequete” o chama “Vere”/Chama Averequete o “palaie”. Outra parte que passou bem no samba e bastante animada “É marajo… jureme.. jurema/Tem gente que vira bicho, magia do Rio-mar/É marajo… jureme…jurema/ Fundamento de caboclo, pena e maraca”. Animação a apresentação teve de sobra e isso também foi visível no refrão principal. A parceria realizou uma apresentação muito boa e foi uma das apresentações de destaque da noite.
Parceria de Marcio André: O quarto samba da noite foi assinados pelos poetas Marcio André, Denilson Sodré, Dinho Artigrili, Marco Moreno e Lico Monteiro. Algo inusitado aconteceu, a parceria optou por não levar nenhum torcedor. O samba foi bem defendido pelos intérpretes Charles Silva e Wantuir. É bom frisar que o palco não se abateu com a falta de torcida e defenderam bem a obra. O destaque principal foi o refrão de cabeça que obteve um bom rendimento “Vem carimbo, quero mais carimbolar/Sou Grande Rio no encontro do mar/O destino me leva…Princesa/Tá na barra da saia o balanço da correnteza”. Na melodia, uma parte que vale a pena destacar é a virada melódica “Pelo banzeiro no barco do meu Grão Pará”. A parceria optou por levar alguns bis, além dos dois refrãos ao longo da obra “Meu canto tem o poder da tempestade ” e “Maré encheu… Estremeceu”. Na saída do curto refrão de meio, o samba cai um pouco “Pajelança, quatro contas e doutrina/A garra de herondina/ O canto de Mariana ecoou”. Foi uma apresentação satisfatória da parceria.
Parceria de Dere: O quinta obra a passar pela quadra da Grande Rio nesta terça, foi dos compositores Dere, Licinho Santos, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro e Eduardo Queiroz. Uma das parcerias mais aguardada levou um número bem reduzido de torcedores. Igor Pitta sempre muito afinado, conduziu muito bem a obra e o palco. O samba entrega muito em melodia e chamou atenção a variação melódica no verso “Ê Curimbó, é batuque da encantaria”. Outra parte de destaque é o preparo para o refrão principal “Ererê erê arêá/A doutrina que me rege baila na preamar/Ererê erê êrá/Olha que jambu na cuia faz tremer o Grão-Pará!. Outra parte de destaque foi o refrão principal que teve um bom rendimento na quadra. Uma parte do samba que vale uma atenção especial para a próxima apresentação é a cabeça do samba, pois não passou bem como as outras partes que citei. O samba passou bem na quadra e tem potencial para crescer mais na disputa.
Parceria de Diogo Nogueira: O penúltimo samba da noite teve a autoria dos compositores Diogo Nogueira, Myngal, Inácio Rios, Federal e Igor Leal. A torcida foi a maior da noite e fez uma linda festa regada a muito curimbó. Igor Vianna foi bem demais na condução do samba, sendo um dos grandes destaques da noite. A melodia é mais diferente da disputa pois foge do habitual, como por exemplo no final da primeira parte do samba, antecendo o refrão de meio “Marejados saudade, três maresias/Muraquitã no peito/Sob um céu de azulejo/O balanço do banzeiro/Revelou as profecias. Outra parte bem diferente quanto a melodia é no final da segunda, chamando para o refrão principal “Chamegando está me chamando/O povo mandou me chamar/Pororocas Parawaras, é de parailá/É parailô… é de parailá”. O refrão de meio é um verdadeiro chiclete e animou a torcida, principalmente pelo primeiro verso “Chama Verequete… Oh Verê”. O refrão principal também obteve um bom rendimento em toda a apresentação. A obra obteve êxito na quadra realizando uma apresentação de qualidade.
Parceria de João Carlos: O último samba da noite foi assinado pelos compositores João Carlos, Adilson Quaresma Jorge Aila, Altamar Franco e Max Pierre. A torcida compareceu em número reduzido mas isso não foi um problema, pois mostraram o samba na ponta da língua. Felipe Lima foi o responsável por conduzir a obra e obteve êxito. O refrão de meio foi o grande destaque da apresentação “Jureme, jurema/Oi, da licença, quero passar/Faz da avenida, o seu gongá/De arco e flecha a desfilar”. A apresentação teve uma queda visível no início da segunda parte da obra “Arara, jiboia, onça pintada/ Trindade ajuremada, se encantou. Comparando com as outras apresentações, essa ficou levemente atrás.