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‘Trem azul faz barulho’ e Portela realiza ensaio com canto forte dos componentes

Escola mantém o pique da primeira à última ala sob calor intenso

A Portela realizou um ensaio maiúsculo na Estrada do Portela, na noite do último domingo, com brilho dos seus componentes. A águia altaneira mostrou um samba cantado com alegria, força e em alguns momentos de forma emocional por muitos integrantes da agremiação. Nem o forte calor diminuiu a empolgação da escola, que obteve um excelente desempenho em evolução e harmonia. O presidente Fábio Pavão ressaltou o rendimento do canto portelense.

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“Aqui na estrada do Portela basicamente ensaiamos a harmonia da escola, o canto. No que diz respeito à harmonia acho que a escola já atingiu um nível perfeito pra gente fazer o desfile, tanto em relação ao carro de som, entrosamento com a bateria, canto dos componentes, estamos num bom caminho para o carnaval”.

A azul e branco teve todo o seu conjunto funcionando em consonância, vide a ótima apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marlon Lamar e Squel, o samba que impulsionou o bom ensaio e a já conhecida categoria da bateria, comandada por Nilo Sérgio. Ele falou sobre o trabalho da “Tabajara” na preparação para o desfile oficial.

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Fotos: Luiz Gustavo/CARNAVALESCO

“A bateria da Portela junto com o carro de som, a harmonia da escola, é uma união que só tem tido melhora ao longo dos ensaios, vem crescendo. Agora é só manter, não temos mais bossas pra criar, é ensaiar até o desfile. Realizar pequenos ajustes, chamar a atenção. A base da bateria é o nosso projeto, é o portelense, que está dentro da escola, que gosta da Tabajara. E temos uma base pra manutenção desse trabalho por longos anos”, disse Nilo.

A escola de Madureira será a última escola a desfilar no Grupo Especial em 2025, sendo a quarta escola da inédita terça-feira na divisão de elite do carnaval carioca, com o enredo “Cantar Será Buscar o Caminho Que Vai Dar No Sol – Uma Homenagem a Milton Nascimento, dos carnavalescos Antônio Gonzaga e André Rodrigues.

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Comissão de frente

A comissão, comandada pelos coreógrafos Kelly Siqueira e Léo Senna, apresentou uma coreografia misturando dança e teatralização muito bem ritmada e feita com correção e boa sincronia entre os seus integrantes. Em algumas partes da coreografia são realizados movimentos de acordo com a letra do samba, como no trecho “quem acredita na vida não deixa de amar”, onde os componentes levam as mãos ao coração. O uso de guarda-chuvas em movimentos de giro também foi muito bem executado.

Mestre-sala e Porta-bandeira

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Em seu segundo ano juntos na Portela, o casal Marlon e Squel se mostra cada vez mais entrosado, com movimentos afiados, um bailado mais solto com poucos elementos coreográficos, deixando a apresentação bem limpa. Squel com muita precisão e leveza nos giros, Marlon com bastante classe.

Harmonia

Um canto muito forte, linear do início ao fim do ensaio, diversas alas entoando o samba com brilho nos olhos, principalmente nos trechos mais emocionais do samba como “Quem acredita na vida não deixa de amar”. O refrão principal é cantado em uníssono, porém todo o samba foi acompanhado com garra e alegria pelos componentes, sem alas destoando no quesito.

Evolução

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A Portela evoluiu com muita leveza durante todo o ensaio, sem atropelos e sem engessamento, a escola brincou na rua. A agremiação manteve o ritmo de suas alas do primeiro ao último setor, e avançando a Estrada do Portela com extrema empolgação, inúmeros componentes com sorriso no rosto, pulando e cantando a obra que homenageia Milton Nascimento. A ala 2, coreografada por Jerônimo, mostrou bastante entusiasmo e conseguiu evoluir com boa sincronia.

Samba-enredo

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O samba da parceria formada por Samir Trindade, Fabrício Sena, Brian Ramos, Paulo Lopita 77, Deiny Leite, JP Figueira e Felipe Sena está na boca dos componentes e foi bem conduzido pelo carro de som da escola, mesmo sem Gilsinho. O microfone principal ficou com Rodrigo Tinoco que já bastante entrosado com a obra, não deixou o ritmo cair e valorizou a bonita melodia da composição.

Outros destaques

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A “Tabajara do Samba” mostrou sua competência habitual com sua precisão e afinação, executando três bossas, sendo uma delas com todos os instrumentos parando no trecho “quem acredita na vida não deixa de amar” chamando o canto da escola. Na frente da bateria, Bianca Monteiro esbanjou samba no pé e o carisma costumeiro. À frente da ala de passistas, três crianças be pequenas sambavam e se divertiam num momento de muita doçura.

Antes do ensaio, a escola prestou homenagem à carnavalesca Márcia Lage, ao intérprete Luizinho Andanças e ao compositor Zé Glória, que faleceram neste fim de semana.

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