Uma carta assinada pelo grupo “Nação Independente”, representando mais de 32 mil apoiadores, foi direcionada à diretoria da Mocidade Independente de Padre Miguel. O documento expõe preocupações sobre a gestão atual e pede mudanças urgentes. O texto inicia criticando o “vácuo de poder” na escola, mesmo reconhecendo o papel da Dra. Valéria (diretora executiva) na gestão prática. A comunidade destaca que a ausência de uma presidência oficializada enfraquece a Mocidade politicamente, especialmente perante a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba). A carta pede que o patrono da agremiação, Rogério Andrade, que estava preso, indique um líder formal para “frear a sensação de abandono institucional”.
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A carta também questiona a decisão de não contratar um enredista para auxiliar o carnavalesco Renato Lage. Reconhecido por suas obras visuais, Lage enfrenta críticas por resultados recentes considerados insatisfatórios, especialmente na elaboração de enredos claros e competitivos. A comunidade pede um profissional técnico para “fundamentar a próxima narrativa”.
A carta ressalta que as cobranças não são “revolucionárias”, mas um apelo para que a escola retome o protagonismo de seus “tempos áureos”.
Até o momento, a diretoria da Mocidade não se manifestou publicamente sobre as demandas. A rainha de bateria, Fabíola Andrade, se pronunciou. “Sabemos que todas as observações feitas serão analisadas com o compromiss e a seriedade que nossa escola merece. A questão da liberação, da organização estrutural e das contratações necessárias já estão sendo discutidas internamente para que possamos avançar com mais solidez e competitividade”.