O CARNAVALESCO entrevistou na dispersão do desfile das campeãs, o diretor de carnaval da Beija-Flor, Marquinho Marino, que, em seu primeiro ano à frente da escola, conduziu a Deusa da Passarela ao título.
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“O título foi uma consequência da união, da forma que eu fui recebido, da forma que eu também recebi o carinho de todos, a forma como todo mundo se agregou, se juntou. O título coroou a união da escola”, declarou Marino.
Marino se destacou como diretor da Mocidade. Na escola de Padre Miguel, foi responsável pelo título de 2017, após um jejum de 21 anos. Coordenada por ele, a Verde e Branco viveu uma boa fase até 2020, retornando para o desfile das campeãs de forma consecutiva. Se desligou da escola em 2023 para se dedicar a Unidos da Tijuca e, em 2024, assumiu a sua tradicional posição de diretor de carnaval pela Beija-Flor.
“Eu vim de dois trabalhos onde eu trabalhei muito, muito. Trabalhei mais do que eu deveria, o que eu podia e o resultado não veio por outros motivos. Para mim, isso dava incômodo. Graças a Deus, agora sim eu pude mostrar um trabalho ideal de união, de agregar a escola. Tudo se completa”, pontuou.
Apesar de ser a maior campeã da Era Sambódromo e ter apostado em uma tão esperada homenagem a Laíla, figura histórica da escola e do carnaval carioca, a Beija-Flor vinha passando por momentos difíceis que tornavam a vitória pouco óbvia. Em 2024, a azul e branco de Nilópolis ficou em oitavo lugar, das 12 escolas, posição que não está acostumada a ocupar.
“O segredo é entender a escola, entender o componente, abraçar o componente, dar carinho. Quando o componente confia em você, é só você trabalhar”, defendeu.
Questionado, finalmente, se permanecerá na escola, o diretor de carnaval foi direto: “Eu não fico só se o presidente não quiser. Fora isso, eu acho que não tem motivo nenhum para mudar isso aí”.