O renomado intérprete Tinga caiu nos braços da comunidade do Império de Casa Verde. Há muito tempo, no Rio de Janeiro, o cantor é dono de uma das vozes mais potentes do carnaval brasileiro, e a agremiação da Zona Norte é muito feliz em tê-lo. Nos ensaios, Tinga se doa e faz a festa com os componentes, anima o povo e mostra cada vez mais estar entrosado com a comunidade do Tigre Guerreiro. O intérprete conversou com o CARNAVALESCO e passou suas impressões do carnaval paulistano e também falou sobre como é cantar no Império de Casa Verde.
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Como vem sendo esses anos no Império de Casa Verde?
“Aqui é maravilhoso. Toda comunidade recebe a gente bem, a gente tem muito carinho, muita alegria, o que é muito importante. Confiar bastante no trabalho que está sendo feito. Por isso que a gente está aqui até hoje. Eu quero sempre fazer o trabalho com muita seriedade e buscar fazer o melhor para ajudar o Império sempre”.
Qual samba gostou mais de cantar? Império dos Tambores em 2023 ou Fafá de Belém 2024?
“Os dois foram maravilhosos. Espero que esse também seja para 2025. Se Deus quiser vai ser. Tem sido muito abraçado nos ensaios. É muito bom ter esse calor humano, esse carinho, esse respeito, essa confiança que eles dão para a gente de cantar aqui no Império, vindo depois de um grande cantor que tinha na casa. A gente recebe esse carinho e fica bem feliz”.
O que tem de impressão do carnaval de São Paulo?
“O carnaval de São Paulo sempre vem numa crescente, vem melhorando cada dia mais. A gente espera que sempre melhore, assim como o do Rio também. A gente fica feliz de chegar aqui e encontrar sempre alguma coisa diferente”.
O que vê de diferença entre o carnaval do Rio e de São Paulo?
“Não tem muita diferença. É o mesmo trabalho, todo mundo trabalha bastante para chegar ao seu objetivo, todo mundo é apaixonado pela sua agremiação, pela sua bandeira”.
Hoje temos muitos enredos afro, mas você vai cantar dois sambas lúdicos no próximo carnaval. Gosta disso?
“Para mim é maravilhoso não ficar na mesmice do afro. Não tenho nada contra, mas no Rio, principalmente, se eu não me engano de 12 escolas, nove são enredos afro. A Vila vem com um enredo diferente, divertido, que vai falar sobre assombrações, e no Império vai ser um conto de fábulas, mas também vai ser uma crítica”.