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Squel Jorgea é apresentada na Portela, promete empenho e entrosamento com Marlon Lamar

Azul e Branco apresentou no sábado sua nova porta-bandeira para o carnaval de 2024, 'Me sinto abençoada em poder ser essa pessoa privilegiada, ser a primeira porta-bandeira na história e defender os dois maiores pavilhões (Portela e Mangueira)', disse

Após uma ‘aposentadoria’ de um ano longe da avenida, Squel Jorgea volta para o carnaval e chega na Portela para par com o mestre-sala Marlon Lamar. Ao site CARNAVALESCO, ela não escondeu a felicidade de voltar a empunhar o pavilhão de uma escola de samba. Disse que por ser na Portela o sentimento é mais intenso, afinal, é afilhada da grande e saudosa Dodô da Portela.

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Fotos: Cristiano Martins/Site CARNAVALESCO

A felicidade não poderia ser maior para o novo casal portelense, o brilho no olhar de ambos traduziu o que foi a apresentação na feijoada. Ao ser questionada como é voltar a dançar Squel traduziu o que estava sentindo.

“Está sendo uma mistura de sentimentos. Um momento muito especial na minha vida, de maturidade, de fazer o que eu quero fazer. Receber o convite da Portela foi uma coisa irrecusável. Estou muito feliz de viver este momento e de dar este passo em uma escola como a Portela, a escola da minha madrinha, a Tia Dodô”, disse Squel.

Marlon também não escondeu a felicidade de estar ao lado da Squel e disse o quanto é abençoado e o que espera nessa nova jornada.

“Eu sou uma pessoa muito felizarda na minha vida dentro do carnaval. Tive a honra inenarrável de começar no carnaval carioca com a Lucinha e hoje estou tendo o prazer imenso de estar do lado de uma das maiores porta-bandeiras do Rio de Janeiro. Uma mulher que fez história, porta-bandeira de notas 10. São muitas vitórias e dádivas, minha gratidão imensa a esse universo e tenho certeza que essa parceria vai ser de sucesso, notas 10, premiações e que os orixás nos permitam sermos felizes e que a águia nos guie rumo a vitória”.

Ele também falou do sentimento do carnaval de 2023 e de como é grato por ter dançado com a Lucinha e o aprendizado que ficou para o próximo ano.

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“Doeu muito, eu sou uma pessoa muito grata as pessoas que me ajudam a Lucinha foi uma pilastra essencial na minha vida. Ela me fez amadurecer como mestre-sala, como homem, amigo, filho e irmão. A Lucinha merece o mundo, são 40 anos de porta-bandeira, ele merece tudo e minha gratidão vai ser eterna. Muita coisa fica de lição, carnaval é uma caixa de surpresas. A gente sabe que estamos ali em prol de resultado e isso dura enquanto o resultado está vindo. Fica sempre o amadurecimento, a gente amadurece cada ano que passa e este carnaval me trouxe ensinamentos dolorosos, mas extremamente importantes”.

Para Squel, desfilar pela Portela é especial e não só isso, ela é a primeira porta-bandeira a empunhar o pavilhão das duas maiores vencedoras do carnaval carioca (Portela e Mangueira).

“É um momento muito especial para mim, onde estou tendo a oportunidade de refazer um caminho. Tenho certeza que aqui vai ser o lugar de encerrar minha carreira como tem que ser. Eu fiquei muito emocionada é uma responsabilidade muito grande em ter essa oportunidade é uma dádiva, me sinto abençoada em poder ser essa pessoa privilegiada, ser a primeira porta-bandeira na história a defender os dois maiores pavilhões. É uma responsabilidade grande, mas eu sou do trabalho, já estou há mais de um mês ensaiando, treinando para dar meu melhor, poder ser feliz e dar alegrias ao portelense, esse é meu objetivo”.

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Ela também falou sobre o entrosamento com Marlon. “Nós tivemos nosso primeiro encontro há uns dias atrás e foi incrível. A energia foi mais importante, ela aconteceu, está presente, a gente teve uma conexão boa, não estou me cobrando hoje uma apresentação de nível altíssimo, só quero estar bem e sei que vou estar para quem ficou parada praticamente um ano, sem cobranças, mas bem e feliz isso é o mais importante”.

Marlon afirmou que a distância não será um problema e que irá conseguir conciliar sua faculdade de medicina com os ensaios para que ambos fiquem afiados para o carnaval de 2024.

“Isso aí já é rotina. Vão fazer quatro anos que estou nessa loucura de faculdade de medicina e o carnaval, continuo vindo aos finais de semana e feriados, passando junho e julho aqui e chegando no final de novembro e ficando até o carnaval. A gente vai administrando como sempre e graças a Deus deu certo”, complementou Marlon.

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