Por Ana Júlia Agra
A Siri de Ramos levou para a Avenida, no último sábado, pela Série Bronze, o enredo: “Sons e Ritmos da Capital da Encantaria”. A comissão de frente encantou e contagiou o público com uma bela performance que contava com um tripé com efeitos especiais e muita dança, introduzindo a viagem que a escola viria a apresentar.
Comissão de frente
A dupla de coreógrafos usou um elemento móvel, com efeitos pirotécnicos e um boi que saía dançando de dentro do tripé. A teatralização da coreografia desenvolvida para a comissão de frente e seus efeitos especiais foram uma grata surpresa para o público presente, contagiando a arquibancada, que assistia atentamente a cada apresentação dos componentes. Contudo, no terceiro módulo, o efeito especial da comissão de frente não funcionou.
Mestre-sala e porta-bandeira
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego Lucas e Dandara Luiza, apresentou uma dança tradicional e cadenciada, com movimentos leves, suaves e elegantes. A fantasia do casal trouxe muito brilho, pedraria e plumas, com acabamento e plástica belíssimos. A conexão da dança do casal, o entrosamento e o carisma abrilhantaram o desempenho apresentado.
Harmonia e samba
A harmonia da escola se destacou pelo canto forte da comunidade, presente por todo o desfile. Um samba que fluiu bem e contagiou componentes e público presentes. A escola de Ramos tinha um grande número de torcedores empolgados na arquibancada, ecoando o samba juntamente com seus integrantes.
O intérprete Jefão conduziu a escola de forma satisfatória, conseguindo um bom entrosamento com a bateria comandada pelo mestre Gláucio Duque, que trouxe muitas paradinhas e pura cadência, valorizando a comunidade que entoava o samba.
Evolução
A escola apresentou certa correria, o que fez com que fossem abertos buracos em frente aos últimos dois módulos julgadores; entretanto, conseguiu encerrar seu desfile dentro do tempo estabelecido. A escola apresentou carros grandiosos e com boa plástica.