Vigario03aCom o enredo Pequena África – da Escravidão ao Pertencimento, Camadas de Memórias entre o Mar e o Morro, a Acadêmicos de Vigário Geral contou a história da região que ficou conhecida como a “Pequena África”, além de enaltecer a população, os valores urbanos e artísticos ao pertencimento histórico-cultural da cidade carioca. A rainha da escola Simone Monigo representou o “Malungo”, ou seja, os laços de amizade formados entre os escravos durante a travessia.

A rainha da azul e branco conversou com o Site CARNAVALESCO e explicou a relação da sua alegoria com os povos africanos, o que ressalta a importância de conhecer a história. “A minha roupa foi criada para mostrar a celebração que a Vigário Geral vai apresentar. Ela se chama a Pequena África, porque o Rio de Janeiro, na região do Cais do Valongo, um lugar de desembarque dos negros escravizados. E o Rio mantém essa espiritualidade até hoje”, destacou Simone Monigo.

Após dois anos longe do solo sagrado, o retorno foi marcado pela emoção e o sentimento de vitória. “Me sinto muito feliz! É um momento de felicidade e liberdade. Voltamos e hoje podemos celebrar a festa Diáspora, a festa dos nossos ancestrais. Além de ser advogada, sou artista, porque o samba é a minha vida. Amo o que eu faço aqui na avenida e a cultura brasileira faz parte do meu dia a dia, não vivo sem o carnaval”, declarou Simone.

Com apenas dois anos de desfile pela comunidade, Simone, revelou se sentir em casa com o apoio e carinho da família de sambistas. “A comunidade é muito carinhosa, abraça as pessoas que desejam conhecer as quadras cariocas e o carnaval. A escola honra a presença da Pequena África, quero representar a Vigário Geral porque ela valoriza esse tema”, concluiu Simone.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui