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Show de Verão da Mangueira encanta o Vivo Rio em noite de grandes encontros

Na sua 20ª edição, o tradicional Show de Verão da Mangueira emocionou, empolgou e fez seu velho esquenta para a Sapucaí. A primeira edição foi em 1998, visando angariar fundos ao carnaval que seria campeão daquele ano, cujo enredo era “Chico Buarque da Mangueira”, homenageando o cantor Chico Buarque, atração cativa em todos os anos de show. Assim como Alcione.

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Fotos: Guibsom Romão/CARNAVALESCO

Artistas como Maria Bethânia, Gal Costa, Rosemary, Fafá de Belém, etc., também já participaram de outras edições. Neste ano os convidados foram: Mariene de Castro, João Bosco, Xande de Pilares, Leci Brandão e Pretinho da Serrinha, além dos já citados e quase anfitriões, Alcione e Chico Buarque.

Quem iniciou os trabalhos da noite de quinta, 20 de fevereiro, foi a ilustre mangueirense, Alcione, que entoou o clássico de Nelson Cavaquinho “Folhas Secas” antes mesmo das cortinas do palco do Vivo Rio se abrirem. Emendando com seus sucessos “Surdo” e “Você Me Vira a Cabeça”, a Marrom convidou Xande de Pilares para um dueto na música “Edital”.

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Assim que deixou o palco, Alcione foi homenageada por Xande, que relembrou como seu avô era fã da cantora e destacou a honra de dividir o palco com ela. Em seguida, animou o público com seus sucessos, “Clareou” e o clássico “Tá Escrito”, o salgueirense levantou o público presente no Vivo Rio.

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Apresentando “Alvorada” de Cartola, um dos fundadores da Mangueira, a Velha Guarda da Verde e Rosa entrou no palco, emendando com mais um clássico de outro mangueirense “Agoniza, Mas Não Morre” de Nelson Sargento, que teve o coro de grande parte do público. Com outra canção de Nelson Cavaquinho, mas agora na companhia de Pretinho da Serrinha, cantaram “A Flor e o Espinho” e, como sempre, a Velha Guarda foi ovacionada.

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Em seu discurso, Pretinho da Serrinha frisou que a convite de Alcione, ele já está em sua 10ª participação no Show de Verão da Mangueira. Pretinho da Serrinha, que também é diretor musical do evento, agradeceu mais um ano de presença. Em seguida, abriu espaço para as canções religiosas e interpretou “Reza”, de sua autoria. Ao lado de Mariene de Castro, cantaram “É D’Oxum”.

Sozinha e tomando conta do palco, a baiana Mariene sacudiu o Vivo Rio com “Canto das Três Raças” da, assim como ela, portelense Clara Nunes. E manteve o público agitado com a sequência “Ponto de Oxóssi”, “Samba da Minha Terra” de Caymmi e entre outras canções, emocionada, ela agradeceu o carinho e a recepção da Mangueira.

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Juntos no palco, Xande, Pretinho e Mariene, começaram a cantar “Nação” de João Bosco, que entrou no palco na segunda parte da música saudando a todos. Assim que a música acabou, João Bosco, com seu senso de humor sempre ligado, agradeceu a participação dos três artistas no show e ressaltou que Portela, Salgueiro e Império Serrano, escolas do coração de Mariene, Xande e Pretinho, respectivamente, estavam presentes no palco da Mangueira.

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João Bosco, que é imperiano, cantou “Incompatibilidade de Gênios” com Xande de Pilares e “De Frente Pro Crime” com um enorme coral do público. Mas o momento que o Vivo Rio se silenciou para ouvir, foi quando Chico Buarque entrou no palco e sentou ao lado de João Bosco. Entre histórias antigas e engraçadas contadas para o público presente, os dois amigos cantaram “Sinhá” composição de ambos, “Preconceito” e, ainda sobre negritude, “Heróis da Liberdade” samba enredo de 1969 do Império Serrano. Esse encontro foi o clímax da noite, o silêncio era total para ouvir os gênios cantarem.

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Chico, o “guri” saudou a escola que já o homenageou e cantou “As Rosas Não Falam” de Cartola. Indo à coxia buscar, Chico trouxe outra mangueirense da maior categoria, Leci Brandão começou sua participação com seu maior sucesso “Zé do Caroço”. Além de cantar “Identidade” de Jorge Aragão e, ao lado de João Bosco, o sucesso dele “O Mestre Sala dos Mares”.

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Por fim, foi a vez da Mangueira sacudir o Vivo Rio, com a sua bateria, o 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira, a rainha Evelyn Bastos e dois pares de passistas, a Verde e Rosa, com seus intérpretes Marquinhos Art’Samba e Dowglas Diniz literalmente levantaram o público com uma apresentação de seus sambas antológicos, como “Chico Buarque da Mangueira” campeão em 1998, “Brazil Com Z é Pra Cabra da Peste, Brasil Com S é a Nação do Nordeste” também campeão em 2002, “A Menina dos Olhos de Oyá” vencedor do carnaval de 2016, o clássico e representativo “Histórias Para Ninar Gente Grande” campeão do ano de 2019, além do samba enredo do ano passado “A Negra Voz do Amanhã” em homenagem à Alcione e, o impossível de ficar de fora, o samba enredo atual “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”.

Após as cortinas se fecharem, a bateria desceu do palco e puxou um cortejo até o hall de entrada do Vivo Rio tocando sambas-enredos antigos da agremiação.

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