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Selminha Sorriso e Nilce Fran tomam posse no Conselho do Museu do Samba

A porta-bandeira da Beija-Flor, Selminha Sorriso, e a coordenadora da ala de passistas da Portela, Nilce Fran, são as novas conselheiras deliberativas do Museu do Samba. As consagradas sambistas tomaram posse na última segunda-feira, durante evento de abertura da nova exposição do museu. Intitulada Samba Patrimônio, a exposição abriu ao público na terça e fica em cartaz de terça a sábado, das 10h às 17h. O Conselho Deliberativo do Museu do Samba é formado por cinco integrantes e tem como responsabilidade a formulação e implantação de políticas e projetos estratégicos voltados à preservação da memória e da cultura do samba.

selminha nilce
Foto: Divulgação/Museu do Samba

Além de Selminha Sorriso e Nilce Fran, também tomam posse outros três membros do novo Conselho Deliberativo: Carlos Ferrão, mestre em Administração Pública pela FGV-EBAPE e fundador do Pré-vestibular Social Dona Zica; Cátia Medeiros, produtora de eventos e integrante do Departamento Feminino da Estácio de Sá; e Juliano Dumani, mestrando em Patrimônio, Cultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e pesquisador nas áreas de Relações Étnico-Raciais, Estudos de Cultura, Memória e Oralidade.

“Fazer parte do Conselho Deliberativo é um privilégio que vai de encontro a tudo o que eu penso sobre o samba e sua preservação, porque quando temos memória, temos passado, presente e futuro; infelizmente o Brasil é considerado um país de memória curta, o que é real, o que torna ainda mais especial este momento para mim, porque o Museu do Samba é um espaço sagrado, voltado para os sambistas e a perpetuação de suas histórias, um museu que pensa o samba como resistência cultural e patrimônio da nossa gente”, afirma Selminha Sorriso.

“Sou grata pelo convite para fazer parte do Conselho do Museu do Samba. A geografia do samba passa por aqui e eu, como portelense nascida no berço de Candeia, Paulo da Portela, Natalino José, de Argemiro, Ary do Cavaco, e do meu pai Wanderley, sei que estou honrando o ensinamento deles e me sinto uma célula nesse celeiro de bambas, aprendendo a cada dia. Estar no meio de tantas pessoas grandiosas só eleva o meu amor pelo samba, que é meu dom e é minha vida”, emocionou-se Nilce Fran.

“Selminha e Nilce Fran são símbolos de representatividade e da força feminina do samba, são mulheres pretas, reconhecidas por sua arte, seu engajamento cultural e pelos projetos sociais que implantaram em suas escolas de samba; os demais membros são profissionais com experiência em gestão e pesquisa, além de serem igualmente comprometidos com a valorização do samba e suas lutas sociais”, afirma Nilcemar Nogueira, fundadora do Museu do Samba.

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