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Selminha Sorriso e Claudinho se emocionam ao homenagear Laíla em desfile da Beija-Flor de Nilópolis

Há quase 30 anos dançando juntos como primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Beija-Flor de Nilópolis, Claudinho e Selminha Sorriso protagonizaram um dos momentos mais emocionantes do desfile da agremiação na Marquês de Sapucaí. O casal prestou uma tocante homenagem a Luiz Fernando do Carmo, o Laíla, figura icônica da escola e do carnaval carioca, que faleceu em 2021.

selminha

Antes de entrarem na Avenida, Selminha e Claudinho conversaram com o CARNAVALESCO e compartilharam a emoção de celebrar a memória de quem foi um dos pilares da Beija-Flor. “Feliz demais. Desde que anunciamos que a escola faria esse enredo, a comunidade vibrou. Missão dada é missão cumprida: fazer um grande desfile em homenagem ao Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o nosso Laíla, o meu Lalá, como eu chamava carinhosamente”, revelou Selminha.

Claudinho destacou a importância de Laíla para a história da escola e para sua vida pessoal. “A emoção é grande ao homenagear uma pessoa que tanto fez pela nossa Beija-Flor. É um momento em que relembramos e colocamos em prática todos os ensinamentos que ele nos deixou, tanto no carnaval quanto na vida”, afirmou o mestre-sala, ressaltando que o sentimento nilopolitano por Laíla foi o elemento central que guiou a dança do casal na Avenida.

claudinho

Laíla foi o responsável por levar Claudinho e Selminha para a Beija-Flor em 1996, marcando o início de uma trajetória de sucesso e dedicação à escola. Claudinho não esconde a admiração que sente por Laíla, a quem considera um pai e um exemplo de vida. “Ele é exemplo tanto no trabalho quanto na família. Era um cara alegre, que sempre fazia festas em casa e gostava da perfeição. Não gostava de perder nada, nem jogo nenhum, assim como no carnaval. Laíla era predestinado, nasceu para vencer e queria vencer a todo momento”, declarou.

Selminha, por sua vez, destacou o papel fundamental de Laíla em transformar a Beija-Flor em uma escola competitiva e respeitada no mundo do samba. “Ele nos ensinou a ser fortes, a entrar na Avenida como verdadeiros artistas. Ele nos ensinou a existir, a encantar. E ensinou a Beija-Flor a ser uma escola competitiva, que entra para brigar pelo título”, afirmou a porta-bandeira, emocionada.

No desfile da escola de Nilópolis, o casal representou uma parte importante da trajetória de Laíla na Beija-Flor e no carnaval: a espiritualidade. Para Selminha, Laíla compreendia que a escola de samba é um espaço de resistência. “Comprometido com a história do samba, Laíla foi um homem que brigou pela religião de matriz africana e pelos enredos de temática afro-brasileira. Um homem que ostentava suas guias quando muitos de nós tínhamos receio de passar por preconceito”, afirmou.

Selminha e Claudinho pisaram na Marquês de Sapucaí carregando muito afeto e gratidão com o objetivo de transmitir gratidão e o carinho que a comunidade sambista nutre por Laíla, perpetuando seu legado na história do carnaval. O casal mostrou que, além de talento, carrega no coração o amor pela Beija-Flor e por Laíla, que dedicou sua vida ao samba.

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